Saúde

Brasil recebe 3º lote de vacinas da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos

Em fevereiro, a previsão é de mais 7,2 milhões e, em março, 8,4 milhões

folhapress

Publicado em 24/01/2022 às 17:05

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Os primeiros lotes chegaram nos dias 13 e 16 de janeiro, contendo 1,248 milhão de doses cada / Rovena Rosa/Agência Brasil

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O Brasil recebeu nesta segunda-feira (24) o terceiro lote de vacinas da Pfizer contra Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos. O voo com 1,818 milhão de doses vindo de Amsterdã, na Holanda, pousou no Aeroporto de Viracopos (SP) às 7h27.

Com a entrega desta segunda, a farmacêutica chegou a um total de 4,3 milhões de doses pediátricas entregues ao país neste mês. Os primeiros lotes chegaram nos dias 13 e 16 de janeiro, contendo 1,248 milhão de doses cada. O lote que chegou hoje estava previsto para ser entregue apenas na quinta-feira (27), mas foi antecipado.

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Em fevereiro, a previsão é de mais 7,2 milhões e, em março, 8,4 milhões. Ao anunciar a chegada deste novo lote hoje, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, ressaltou a importância das vacinas no combate à pandemia.

"A vacina tem sido uma das principais armas no enfrentamento a pandemia e, à medida que avançamos na vacinação conseguimos diminuir o número de casos que chegam ao óbito", escreveu ele nas redes sociais.

Apesar de ter sido liberada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em 16 de dezembro, a entrada da vacina infantil da Pfizer na campanha coordenada pelo governo federal só foi confirmada em 5 de janeiro -na contramão ciência, o presidente Jair Bolsonaro (PL) é contra a vacinação infantil.

O Ministério da Saúde também anunciou que o intervalo entre doses será de oito semanas —a bula da vacina pediátrica da Pfizer recomenda apenas três semanas. Especialistas ouvidos pelo UOL dizem que o intervalo mais longo é "arriscado".

O uso da CoronaVac no público infantil recebeu o aval da agência reguladora na semana passada, mas o imunizante poderá ser aplicado apenas em crianças e jovens de 6 a 17 anos que não sejam imunocomprometidos, ou seja, com baixa imunidade.

Na prática, a faixa etária que pode ser vacinada no Brasil não muda, mas, com a aprovação da CoronaVac para crianças, haverá oferta maior de vacinas.

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