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Até sábado (dia 15) acontece a Semana Mundial do Glaucoma, realizada pela Associação Mundial da doença e pela Associação Mundial de Pacientes, além de oftalmologistas de vários países. Na 6ª edição, a mobilização quer prosseguir no alerta ao problema conhecido como ladrão silencioso da visão. O tema da campanha deste ano é justamente esse: “Combata o Glaucoma Invisível”.
Várias ações estão programadas para lembrar a população da importância de ir regularmente ao oftalmologista e submeter-se às avaliações da pressão intraocular e do nervo óptico. Com causa desconhecida, o glaucoma compromete o nervo óptico encarregado de levar as mensagens visuais ao cérebro. Correm mais riscos os que passaram dos 40 anos, pacientes com altos graus de miopia, histórico familiar da doença e com a pressão intraocular elevada.
A doença na forma mais comum, que responde por 80% dos casos, é silenciosa, não provocando dor ou outros sinais. No entanto, ao ser descoberta, pode ser controlada com medicamentos, que impedem sua progressão e o comprometimento da visão. Alguns casos são passíveis de cirurgia a laser ou implante de drenagem no olho. A visão perdida, entretanto, não pode ser restabelecida.
Alerta
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“Com tantos avanços na Medicina, ainda há pessoas que desconhecem ter o glaucoma. Sem nada sentir, perdem um pouco da visão a cada dia. Tudo isso pode ser evitado com uma simples visita ao oftalmologista e a realização de exames preventivos. Por isso, a classe médica se mobiliza nesta semana para alertar e lembrar a população”, explica o professor doutor em Oftalmologia, Marcello Colombo Barboza, diretor do Hospital Oftalmológico Visão Laser, em Santos.
Acredita-se que 4,5 milhões de pessoas estejam cegas no mundo devido aos efeitos do glaucoma. Até 2020, a estimativa é de 11,2 milhões de afetados pela doença e com perda da visão. Procurar um oftalmologista e fazer os exames preventivos são atitudes que devem ser adotadas por pacientes com mais de 35 anos.
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