Saúde

Aeroportos de SP, Rio e Brasília terão postos de vacinação contra Covid

No Brasil, segundo Rodrigo Cruz, chegam por semana cerca de 100 mil passageiros

Folhapress

Publicado em 09/12/2021 às 20:11

Atualizado em 09/12/2021 às 20:17

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Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo / Ettore Chiereguini/Gazeta de S.Paulo

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O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, disse que os aeroportos de São Paulo (Cumbica), Rio de Janeiro (Galeão) e Distrito Federal (Aeroporto Internacional de Brasília) terão postos de vacinação contra a Covid-19. A aplicação das doses deve começar nesta segunda-feira (13).

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No Brasil, segundo Rodrigo Cruz, chegam por semana cerca de 100 mil passageiros. Os principais aeroportos são os de Guarulhos (Cumbica), Galeão e Brasília. O aeroporto de Guarulhos concentra 80% desse fluxo de pessoas. A declaração foi dada nesta segunda-feira (9) no Ministério da Saúde.

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"Eu já conversei com os três secretários municipais, do Distrito Federal, de Guarulhos e secretário do Rio de Janeiro e todos gostaram da ideia. Acharam a ideia interessante e a gente está com a meta de iniciar essa vacinação nesta segunda-feira. As vacinas eles já tem. Já conversei com a Anvisa. O Ministério da Infraestrutura, por intermédio da Secretaria de Aviação Civil, já fez ou fará contato com os aeroportos para discutir o melhor espaço", disse.

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As medidas serão tomadas após as novas regras que entram em vigor para o ingresso de viajantes no Brasil. Quem chegar em voos internacionais e não estiver imunizado contra a Covid-19 terá de apresentar o teste da doença, realizado até 72 horas antes do embarque, e cumprir quarentena de cinco dias.

Na fronteira terrestre, será exigido comprovante de vacinação ou teste negativo.

As normas constam de portaria publicada nesta quinta-feira (9) no Diário Oficial da União, assinada pelos ministros Ciro Nogueira (Casa Civil), Marcelo Queiroga (Saúde), Anderson Torres (Justiça) e Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura).

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A atualização se dá em meio ao surgimento da ômicron, variante classificada como de preocupação pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
Rodrigo Cruz informou que o passageiro que não apresentar o certificado de vacinação e escolher fazer a quarentena vai precisar informar no formulário de DSV (Declaração de Saúde do Viajante), coletado pela Anvisa.

"A pessoa vai informar então o endereço que cumprirá a quarentena. Nesse endereço a Anvisa informa o Cievs, que é um centro de vigilância coordenado pela secretaria de saúde, que, por sua vez, informará os Cievs estaduais e que, por sua vez, conta com o apoio das vigilâncias locais", explicou.

Cruz esclareceu que as normas serão revistas em 30 dias pelos ministérios da Saúde, Justiça, Infraestrutura e Casa Civil.

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"O monitoramento é fundamental para que a gente verifique qual medida tomar. Se houver uma piora do cenário epidemiológico, o ministério, por óbvio, vai rever e vai sugerir ao colegiado de ministros que reveja esse posicionamento em função dessa piora do cenário epidemiológico", disse.

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