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O sonho de toda mãe é que o filho “raspe o prato”. Mas nem sempre ela sabe o que fazer para que o momento das refeições seja uma situação descontraída, divertida, que estimule os pequenos a comer bem. É importante que o cardápio seja variado e completo. Mas o que fazer quando eles simplesmente se recusam a comer? Patrícia Ruffo, Gerente Científico da Divisão Nutricional da Abbott, dá seis dicas práticas e fáceis para ajudar as mães a ter certeza de que seus filhos estão se alimentando adequadamente. Acompanhe:
1. Evite distrações nos horários das refeições, como TV ou brinquedos.
2. Mantenha uma atitude neutra e agradável durante a refeição com seu filho.
3. Incentive o apetite:
a. O tempo ideal para uma refeição é cerca de 20 a 30 minutos.
b. As refeições e lanches podem variar de 4 a 6 ao dia. Ofereça água nos intervalos.
4. Sirva alimentos apropriados para a idade da criança.
5. Use e abuse de receitas saudáveis e ofereça continuamente novos alimentos (a criança costuma aceitar novos alimentos depois de experimentá-los de 8 a 15 vezes).
6. Incentive a auto-alimentação do seu filho, ou seja, deixe-o tocar na comida, sentir a textura e a temperatura de diferentes alimentos.
Segundo pesquisa desenvolvida no Brasil, mais de 50% das mães com crianças entre 1 e 10 anos alegam enfrentar problemas na hora das refeições. A maioria reclama da falta de apetite do filho ou da dificuldade em inserir alimentos mais saudáveis na dieta.
Sobre dificuldade alimentar na infância
As dificuldades alimentares são mais comuns entre as crianças de 3 a 7 anos. Segundo um estudo realizado pela Abbott sobre “Dificuldades Alimentares em Crianças Brasileiras, 51% das 984 mães consultadas afirmaram que seus filhos possuem dificuldade alimentar. Destas, 64% revelaram que se preocupam com o impacto que os hábitos alimentares podem ter na vida de seus filhos a longo prazo.
A pesquisa ilustra os principais tipos de dificuldades na alimentação dos pequenos:
· 47% das mães afirmaram que a criança não come toda a quantidade oferecida;
· 43% apontaram que o filho não tem interesse na comida;
· 40% destacaram que a criança come sempre os mesmos tipos de alimentos.
A criança que não come bem, o chamado “picky eater”, costuma rejeitar certos tipos ou grupos de alimentos e está mais propensa a deixar de ingerir nutrientes vitais e necessários para um crescimento saudável. A pesquisa destaca que 73% das crianças não consomem verduras e legumes e 46% não ingerem frutas2. E não são apenas frutas e legumes que podem causar problemas nas refeições. A criança "picky eater" também costuma rejeitar cereais, carne, peixe, leite e outros produtos lácteos na dieta.
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Quando a criança tem uma nutrição apropriada, ela não só atinge a altura e peso adequados, como também possui mais energia e é capaz de prestar mais atenção na escola e ficar menos doente.
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