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Balanço da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que a cobertura da segunda dose da vacinação contra o HPV está acima do percentual nacional, mas ainda não atingiu nem metade do público-alvo do Estado. Desde 1º de setembro foram imunizadas 417,3 mil adolescentes, o que representa cobertura proporcional de 43,75% do grupo no Estado. No país, o índice é de 31,54%.
A vacina é destinada às adolescentes com 11, 12 e 13 anos de idade. Para que a proteção seja completa e efetiva, são necessárias três doses.
A cobertura na primeira fase atingiu 100% do público-alvo e foi uma das maiores do país, com mais de 1 milhão de doses aplicadas no Estado de São Paulo.
Todas as garotas que receberam a primeira dose devem procurar o posto de vacinação mais próximo para receberem a segunda – o ideal é que essa dose seja aplicada num período de até seis meses após a primeira. Caso a adolescente ainda não tenha iniciado o esquema de vacinação, a primeira dose permanece disponível nos postos.
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“A infecção pelo HPV pode evoluir para câncer do colo do útero, quarta causa de morte por câncer no país. É fundamental que as adolescentes compareçam aos postos de saúde para tomarem a segunda dose da vacina”, destaca Helena Sato, diretora de imunização da Secretaria.
Já a terceira dose, que funciona como um reforço, deve ser aplicada cinco anos após a primeira dose. A recomendação é de que as adolescentes levem a caderneta de vacinação aos postos. Em 2015, a vacina contra o HPV será destinada às meninas entre nove e 11 anos e também será dividida em três etapas.
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“É importante reforçar que a vacina tem eficácia superior a 95%, e é distribuída gratuitamente em qualquer posto de vacinação”, enfatiza a médica.
Ao todo há 4,7 mil postos de vacinação no Estado, com horário de funcionamento entre 8h e 17h.
Sobre o HPV
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O papilomavírus humano (HPV) é um vírus contagioso que pode ser transmitido com uma única exposição, por meio de contato direto com a pele ou mucosa infectada. Sua principal forma de transmissão pode ocorrer via relação sexual, mas também há contagio entre mãe e bebê durante a gravidez ou o parto, é a chamada transmissão vertical.
Inicialmente assintomática, a infecção por HPV pode evoluir para lesões de pele e mucosas. Em alguns casos também ocasiona o surgimento de verrugas genitais e pode evoluir para câncer do colo do útero.