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Jornalista Luís Cosme Pinto lança livro de crônicas em Santos

A lista de seus inspiradores registra uma temática comum: o mundo urbano

Da Reportagem

Publicado em 07/03/2024 às 17:32

Atualizado em 08/03/2024 às 22:54

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Jornalista Luís Cosme Pinto / Arquivo Pessoal

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A cidade e seus personagens, vivos ou estáticos, sempre inspiram histórias. Para captá-las, é preciso ter um olhar atento e um tanto de sensibilidade. Luís Cosme Pinto, sempre com leveza e quase sempre com bom humor, recorre a vivências de décadas de sua experiência de jornalista para apresentar, em 28 crônicas, lugares e pessoas conhecidas suas em Birinaites,Catiripapos e Borogodó, seu segundo livro.

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Lançado em São Paulo, na Livraria da Vila,e depois no Rio de Janeiro, o livro tem apresentação de Álvaro Costa e Silva, Caco Barcellos – que o define como “andarilho da escrita” – e Rita Lisauskas. Sai pela Kotter Editorial.

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Em outubro do ano passado, a noite de autógrafos foi em Lisboa. Depois, Recife e Monteiro Lobato, no interior paulista. Sempre com boa presença do público e divulgação na imprensa.

Agora é a vez de Santos. Em 23 de março, um sábado, a tarde de autógrafos será na livraria Realejo, av. Marechal Deodoro, número 2, no bairro do Gonzaga, a partir das 16 horas.

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“O trabalho de repórter ajuda muito a criar minhas crônicas. A mim não interessava saber só o que aconteceu. Há muitos fatores num acontecimento. Deixo-me levar pela curiosidade. Tento sempre entrevistar pessoas por onde ando. Muitas vezes, vou usar seus depoimentos. Procuro suavizar, tornar importante o que é invisível, humanizar os fatos, que passam a ser minhas histórias”, resume o autor.

A lista de seus inspiradores registra uma temática comum: o mundo urbano. Estão lá a vida de uma cobradora de ônibus, o sufoco dos ambulantes da CPTM e dos trabalhadores de aplicativo, um morador de rua, varredores de calçada, petiscos de padaria, casarões históricos, passageiros de transporte público, noitada de aniversário e conversas de botequim, entre outros assuntos.

Do mundo profissional, há crônicas em homenagem a companheiros já falecidos, como PHA – Paulo Henrique Amorim. Em outra, reforça a recuperação moral de um amigo jornalista injustiçado.

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Fernando Sabino, Elsie Lessa, Rubem Braga, Antônio Maria, Fabrício Corsaletti são cronistas de sua preferência. Admira também João Saldanha e Nélson Rodrigues.

Perfil resumido

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Luis Cosme de Miranda Pinto, carioca do bairro de Vila Isabel, nasceu em 1961. Para agradar ao pai e ainda sem ideia da profissão que queria seguir foi estudar Engenharia Civil.

Largou Engenharia e foi pro Jornalismo. Formou-se no Rio de Janeiro, trabalhou em algumas rádios com transmissão de corridas de cavalo, mas foi em São Paulo que conheceu o jornalismo profissional. Passou pela TV Globo de Bauru, depois, na capital, pelas tevês Manchete, SBT e Cultura. Foi repórter e apresentador de telejornais. 

Em 1998, estava na Rede Globo, como editor do Jornal Nacional.

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De 2006 a 2016, trabalhou na TV Record, de onde saiu, voltou para a Globo, foi para o SBT e encerrou a carreira numa última passagem pela Globo – lá, como roteirista do programa Mais Você, da Ana Maria Braga.

Saiu com quase 60 anos porque desejava viver da Literatura. Estava no último período de uma pós-graduação em Literatura de Não-Ficção, no Instituto Vera Cruz, em São Paulo. O conteúdo do seu TCC compõe o livro BirinaitesCatiripapos e Borogodó.

Entre outros trabalhos jornalísticos, destacam-se Prêmio Embratel, na TV Globo; três vezes o Prêmio Vladimir Herzog (como editor, 2006, 2007 e 2008), na TV Record), diversos documentários, igualmente premiados, e cobertura da Copa do Mundo de 1990.

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Seu primeiro livro é Ponte Aérea, lançado em 2010. Planeja para 2024 o terceiro. 

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