O evento contou com a participação de alunos da unidade de ensino anfitriã e de estudantes da EM Sérgio Vieira de Mello, localizada no Bairro Maracanã / Felipe França/PMPG
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A EM Anahy Navarro Trovão, situada no Bairro Boqueirão, foi palco da XXI Mostra de Artes da Educação Especial. A iniciativa, promovida pela Secretaria de Educação (Seduc), ocorreu nesta sexta-feira (17). O evento contou com a participação de alunos da unidade de ensino anfitriã e de estudantes da EM Sérgio Vieira de Mello, localizada no Bairro Maracanã.
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Na edição deste ano, as alunas Natália de Santana Pimenta e Sheila Cristina da Silva Oliveira, da EM Sérgio Vieira de Mello, abriram as manifestações artísticas da Mostra com a apresentação “Boombastic”, no estilo hip hop. Na sequência, foi a vez dos estudantes da EM Anahy Navarro Trovão realizarem o espetáculo de dança nomeado “Toda História Pode te Surpreender”, na modalidade passo doble adaptado, acompanhados pela música Malaguenã.
Após as apresentações, os presentes foram convidados a conhecer os demais trabalhos artísticos e culinários produzidos pelos alunos das duas unidades de ensino. “Queria primeiramente agradecer a participação e empenho das pessoas envolvidas para que esse evento aconteça. Cada um é fundamental no que faz e torna esse momento possível. Principalmente os alunos com os trabalhos e apresentações compartilhados aqui”, enalteceu a diretora da Coordenadoria de Educação Especial e Inclusiva, Lara Arenghi.
Representando a secretária de Educação, a professora Cida Cubilia, a diretora da Coordenadoria destacou a preocupação da pasta municipal em sempre ter esse olhar humanizado no atendimento dos alunos público-alvo da Educação Especial. “Há vinte anos, existiam cerca de 200 estudantes com deficiência na rede. Hoje chegamos a quase 3 mil. E desde o início, a Seduc se preocupa em garantir o melhor aproveitamento destes alunos para que fossem, como podem ver, bem atendidos em suas necessidades”, afirmou.
“Essa evolução no número, além do crescimento populacional da Cidade, se dá principalmente pela mudança de concepções e terminologias. A forma como se trata o assunto modificou”, continuou Lara Arenghi. “Esse ajuste no ponto de vista, não é pequeno. Hoje as nossas questões são mais abrangentes, reflexo disso é que o maior número de alunos público-alvo da educação especial na rede tem autismo. O cenário alterou e a nossa concepção também, prova disso, é esse momento que vivemos hoje”.
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