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A noite de quinta-feira, dia 5, foi de música boa no Teatro Coliseu, em Santos. César Camargo Mariano foi o protagonista da abertura da terceira edição do Santos Jazz Festival. A diretora executiva do evento, Denise Covas, deu as boas vindas aos espectadores presentes ao lado do secretário de Cultura de Santos, Raul Christiano.
“Este ano, nós resolvemos valorizar muito a música brasileira por o Brasil ser sede da Copa do Mundo. Então, no sábado (hoje), como estaremos recebendo muitos jornalistas e turistas internacionais, do México e da Costa Rica, nós faremos uma noite mais latinoamericana”, explicou Denise.
Já o secretário de Cultura, representando o prefeito Paulo Alexandre Barbosa, lembrou que a segunda edição não pôde contar com o Teatro Coliseu. “Estamos aqui nesta casa maravilhosa. Não temos mais lugares porque estamos liberando ainda os camarotes e as frisas. É um trabalho exaustivo, mas o Coliseu, desde que ele foi reaberto no mês de março, é um teatro histórico e é um dos poucos do País que possui o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros), que é um selo de garantia de segurança. Eu estava lembrando agora da Denise no ano passado. Logo que eu assumi como secretário, nós tivemos que fechar o Coliseu para fazer algumas reformas necessárias e eu dei a notícia a Denise que o segundo Santos Jazz Festival não aconteceria no Coliseu. Eu diria que aquela imagem da Denise de desapontamento ficou guardada na minha memória e eu contei os dias para esta edição para ver a imagem dela retificada e também para trazer o César Camargo Mariano”, explicou o secretário.
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Apostando em todas as vertentes e nas misturas mais improváveis, o Santos Jazz Festival segue imprimindo sua marca entre os grandes festivais de rua do Brasil. E neste ano veio com mais novidades. Em 2012 e 2013, os patronos do festival foram respectivamente Hermeto Pascoal e Egberto Gismonti. Agora, César Camargo Mariano foi o grande homenageado. E faz jus: ontem, sua apresentação junto com a Orquestra Municipal da cidade, no concerto de abertura, fez toda a plateia — que lotou o Coliseu — aplaudir de pé.
“É uma grande honra ser homenageado neste grande evento que reuniu grandes nomes da música”, comentou antes de sentar ao piano.
O Festival
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Quatro dias de shows, 40 horas de música e cinco palcos distribuídos em diferentes bairros. No centro, o teatro Coliseu e, no Centro Histórico, a Praça Rui Barbosa. No bairro da Aparecida, o teatro do Sesc. No Boqueirão, a Pinacoteca Benedicto Calixto e, no Gonzaga, a Praça das Bandeiras. O Instituto Arte no Dique será palco para a oficina de percussão na Zona Noroeste. Cerca de 200 músicos estão envolvidos. Em 2013, 10 mil pessoas marcaram presença. Para 2014, tendo em vista o fato de Santos sediar duas seleções, México e Costa Rica, a expectativa é de 15 mil para as apresentações musicais e que centenas de estudantes e músicos independentes participem das oficinas ministradas por grandes nomes da música instrumental brasileira.
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