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Folhapress
O psiquiatra e educador Içami Tiba morreu na tarde deste domingo (2) no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ele tinha 74 anos.
Segundo um amigo pessoal de Içami, ele estava internado desde janeiro para tratamento de um câncer.
"Ele foi um dos principais psiquiatras do país e do mundo. Ele sempre teve um ar de menino, sempre alegre. Recentemente, fizemos um evento em Sorocaba (SP) e ele foi sempre bem recebido", disse o amigo Reinaldo Polito, que também é colunista do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha.
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O enterro será realizado às 16h no cemitério do Morumbi nesta segunda-feira (3).
Carreira
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Nascido em Tapiraí, interior de São Paulo, em 1941, Içami Tiba escreveu 29 livros que somaram mais de quatro milhões de cópias vendidas, entre eles o best-seller "Quem ama, educa". O psiquiatra foi eleito pelo Ibope 2014 como 1º brasileiro e o 3º estrangeiro mais admirado ou usado como referência na psicologia.
Formou-se pela FMUPS (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) em 1968 e iniciou sua carreira como médico residente no setor de psiquiatria do Hospital das Clínicas, onde foi professor assistente por sete aos.
Em 1997, graduou-se como professor supervisor de psicodrama pela SOPSP (Sociedade de Psicodrama de São Paulo) e foi o primeiro presidente da Federação Brasileira de Psicodrama por dois anos.
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Tiba era veterano na psicoterapia de adolescentes e famílias. Foi colunista na TV Record, TV Bandeirantes, revista Viva São Paulo e do UOL, além de manter um programa semanal na Rede Vida.
Entre seus livros, estão "Homem Cobra Mulher Polvo", "Juventude e Drogas", "Anjos Caídos" e "Família de Alta Performance - Conceitos Contemporâneo na educação".
O psiquiatra realizou mais de 3.400 palestras para empresas, escolas e secretarias de educação nacionais e estrangeiras.
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