Cultura

Polêmica do Curta Santos e Festa é citada em sessão da Câmara

Até a base governista do prefeito Paulo Alexandre quer explicações de Raul

Publicado em 16/09/2014 às 10:44

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A falta de apoio por parte da Prefeitura para a realização do Festival Santista de Teatro (Festa) não constava da pauta da sessão de ontem da Câmara, mas o problema chegou a ser abordado por quatro vereadores, incluindo dois da base de apoio do prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB).

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O problema “entrou” em plenário com a distribuição de quatro comunicados, por parte dos artistas, aos vereadores. Os textos traziam a versão da classe artística sobre a polêmica.
E quem primeiro tocou no assunto foi um vereador governista: Douglas Gonçalves (DEM), que já havia, em uma sessão anterior, comentado uma matéria do Diário do Litoral mostrando a insatisfação da classe teatral. Ontem, Douglas voltou à carga: “Estou indignado com a forma como a Cultura está sendo tratada”.

O governista chegou a comentar se não seria o caso de convocar o secretário da Cultura, Raul Christiano, para dar explicações sobre o caso.

 tema  já havia sido comentado em plenário e m outra sessão (Foto: Matheus Tagé/DL)

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Quem reforçou essa ideia foi outro vereador da base de apoio do Executivo, Carlos Teixeira Filho, o Cacá Teixeira (PSDB). “Isso pode ser feito usando o Artigo 166 do Regimento Interno da Câmara”. Cacá, porém, que já exerceu o cargo de vice-prefeito santista (Administração João Paulo Tavares Papa), disse que estava defendendo a convocação de Raul Christiano para que ele pudesse se defender. “Ele não pode ser crucificado sem ter o direito da ampla defesa, do contraditório”.

Quem também comentou a possibilidade de chamar o secretário para que desse sua versão sobre o episódio foi o vereador Igor Martins, o Professor Igor (PSB). “Todos ficamos surpresos com a fala do grupo (de teatro) sobre a perda da verba”.

Com o terreno já preparado para críticas pela própria base do governo não restou ao oposicionista Evaldo Stanislau (PT) ser irônico quanto à cobrança dos governistas, chamado Douglas de “colega de oposição”. Depois, mais sério, ele comentou que “faz parte da vida pública (um secretário) ser convocado”. “Os artistas estão quase mendigando para exercer suas atividades”.

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