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Com média de 4 mil visitantes por dia, a exposição do escultor Ron Mueck já recebeu 149 mil pessoas na Pinacoteca do Estado de São Paulo, região central da capital. O artista usa materiais como resina, fibra de vidro, silicone e acrílico para retratar figuras humanas em estilo hiper-realista. Algumas imagens são gigantes, como o autorretrato de Mueck dormindo que está no início na mostra, outras estão em escala menor do que o corpo humano.
Os fios de cabelo, colados um a um, as expressões faciais, esculpidas com riqueza de detalhes, e as texturas vívidas, têm impressionado o público. Antes mesmo do horário de abertura do museu, longas filas se formam para visitar a exposição. A expectativa é que, com as férias, o movimento cresça nas próximas semanas. Por isso, o horário de visitação foi ampliado: em janeiro, as portas da Pinacoteca ficarão abertas de terça-feira a domingo, das 10h às 20h, e nas quintas-feiras, das 10h às 22h.
A mostra foi concebida pela Fondation Cartier pour l’Art Contemporain, de Paris, com curadoria do diretor da instituição, Hervé Chandès, e da curadora associada Grazia Quaroni. Antes de chegarem a São Paulo, as esculturas passaram pelo Museu de Arte do Rio de Janeiro e pela Fundación Proa, em Buenos Aires.
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Os visitantes também podem ver o documentário Natureza Morta: Ron Mueck no Trabalho. O vídeo tem 52 minutos de duração e mostra o processo de criação do artista. Nele, o público é apresentado tanto ao processo de montagem das esculturas gigantes como ao perfeccionismo, que traz a sensação nítida de desalento nos olhos dos personagens – como na escultura do casal de idosos na praia, que fecha a exposição.
A mostra fica em cartaz até o dia 22 de fevereiro. Aos sábados, a entrada na Pinacoteca é gratuita. Nos demais dias, o preço do ingresso varia de R$ 3 a R$ 6, possibilitando também uma visita à Estação Pinacoteca.
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