Cultura

Noturnall mostra repertório consistente e teve participação da mãe do vocalista

Agudos estridentes e guitarras pesadas, como manda o figurino do metal progressivo, ditaram o tom da apresentação cheia de gás no Palco Sunset

Publicado em 19/09/2015 às 17:40

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O show do Noturnall, primeira banda a se apresentar na tarde deste sábado, 19, no Rock in Rio, mal havia começado quando uma legião de fãs já gritava pelo nome do grupo.

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Com 2 anos de estrada, o conjunto é formado por quatro ex-integrantes do Shaman: Thiago Bianchi (vocal) Léo Mancini (guitarra), Fernando Quesada (baixo) e Junior Carellipor (teclado). Já Aquiles Priester (bateria) pertencia ao Angra.

Agudos estridentes e guitarras pesadas, como manda o figurino do metal progressivo, ditaram o tom da apresentação cheia de gás no Palco Sunset.

O repertório consistente do grupo conseguiu prender a atenção até mesmo de quem não era muito fã do gênero mais pesado. A apresentação do Noturnall não teve segredo. Foi simples, rápida e cheia de falsetes endiabrados do vocalista Thiago Bianchi.

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Canções do disco Back to Fuck You Up!, lançado neste ano, foram maioria no set e, no geral, agradaram bastante.

Outro ponto alto do show foi a presença da mãe do vocalista Thiago Bianchi, Maria Odette, no palco (Foto: Divulgação)

O Noturnall, que tem dois discos na bagagem, é uma das apostas do metal progressivo nacional e o quinteto mostrou isso em um show consistente na abertura do chamado dia do metal, na sexta edição brasileira do Rock in Rio.

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O cover de Cowboys From Hell, da banda Pantera, alavancou ainda mais o animo do público modesto que chegava à Cidade do Rock por volta das 15h30. "Somos todos Cowboys From Hell", gritou Thiago.

Outro ponto alto do show foi a presença da mãe do vocalista Thiago Bianchi, Maria Odette, no palco. Os dois cantaram juntos a música Woman in Chains, clássico do Tears for Fears.

Maria Odette foi uma cantora importante da era dos festivais de música brasileira e uma das responsáveis pelo lançamento de Caetano Veloso como compositor, ao defender Boa Palavra, em 1966 no II Festival da Música Popular da TV Excelsior.

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Michael Kiske, que eternizou sua voz à frente da banda Halloween também participou do show para o delírio dos fãs do metal e chegou a se emocionar.

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