Cultura

MIRADA tem início nesta quinta-feira, 4 de setembro, com espetáculo do Chile

Público poderá assistir a 25 montagens vindas da Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Espanha, México, Paraguai, Peru, Portugal e Chile

Publicado em 02/09/2014 às 12:51

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O MIRADA - Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas de Santos chega à sua terceira edição com o objetivo de reforçar e intensificar, por meio da arte, o diálogo do Brasil com outros países que compõem a Ibero-américa. Realizado pelo Sesc São Paulo, o festival começa no dia 4 de setembro com a apresentação do espetáculo La Imaginación del Futuro, dos chilenos da Compañía La Resentida, às 21h, no Teatro do Sesc de Santos.

Até o dia 13 de setembro, o MIRADA reunirá 40 espetáculos, sendo 25 produções internacionais e 15 nacionais, números que o reafirmam como um dos principais eventos do gênero na América Latina. Além das montagens teatrais, a programação conta ainda com intervenções artísticas, atividades formativas e atividades especiais para crianças.

Assim como na edição anterior, em 2012, as apresentações irão ocupar espaços na cidade como teatros, praças, parques e monumentos, além das dependências do Sesc Santos. As cidades vizinhas Bertioga, Cubatão, Guarujá, Praia Grande, São Vicente e Peruíbe também participam do MIRADA, recebendo parte da programação.

Em relação aos países participantes, para a edição 2014 a pesquisa curatorial foi estendida com sua pluralidade dentro das linguagens de artes cênicas a países localizados também na América do Norte, Central e Sul. Participam do festival produções vindas da Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Espanha, México, Paraguai, Peru e Portugal, além do Chile (país homenageado nesta edição), totalizando 12 países.

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Espetáculo La Imaginácion Del Futuro faz a abertura do festival  (Foto: Campañia La Resentida)

Para o diretor do SESC São Paulo, Danilo Santos de Miranda, que integra o Conselho Diretivo do Mirada 2014 ao lado de Isabel Ortega (Gestora Cultural e Pesquisadora Teatral), Ramiro Osório (Diretor do Teatro Mayor, de Bogotá) e Pepe Bablé Meira (Diretor do Festival Ibero-Americano de Teatro de Cádiz), “o Mirada vem provocando uma agenda de encontros para compartilhar experiências e saberes, debater ideias e processos criativos, bem como estreitar laços de convivência e estimular a quebra de eventuais barreiras territoriais, linguísticas e de outra natureza”. Miranda ressalta “o festival já recebeu um público de aproximadamente 100.000 pessoas e chegamos à terceira edição fortalecidos pelo que foi semeado, pois os espetáculos oferecem a oportunidade de contato estreito do público brasileiro com as expressões dramáticas contemporâneas dos países Ibero-americanos”.

Olhares - Dentro da pluralidade de linguagens abarcadas nesta edição, há uma conexão temática em determinadas produções, com espetáculos que revisitam momentos históricos, sobretudo vividos durante regimes militares e suas consequências atuais. Sob esta perspectiva estão as montagens nacionais Walmor y Cacilda 64 – Robogolpe do Teat(r)o Oficina UzynaUzona (SP) e Puzzle A, encenação de Felipe Hirsch com a companhia Ultralíricos (RJ/SP).

Entre os espetáculos estrangeiros em que há essa similaridade temática estão os chilenos da Compañía LA RESENTIDA, com La Imaginación del Futuro,e o Colectivo La Pato Gallina, com El Húsar de la Muerte; os colombianos do Teatro Petra com seu espetáculo El vientre de la ballena; os cubanos do grupo El ciervo encantado, apresentando Rapsodia para el mulo; os paraguaios da companhia EN BORRADOR teatro em construcion, com Entre A y B, além dos bolovianos do grupo Textos que migran, com a montagem Los B. Apolíticas Consideraciones Sobre el Nacionalismo Vol. I.

Vale destacar ainda as estreias de espetáculos de grupos brasileiros durante o MIRADA - Fausto, da Companhia São Jorge de Variedades (São Paulo), com direção de Claudia Schapira e GeorgetteFaddel; Nuestra Senhora de las Nuvens, do Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare (Natal) e Stereo Franz, do [ph2]: Estado de Teatro (São Paulo).

Formativas - Para reforçar o propósito do MIRADA em promover o intercâmbio entre público e artistas, a programação terá ainda uma série de atividades formativas, que buscam oferecer aos participantes um lugar e um tempo dedicados aos encontros e à troca de experiências. Coordenados por Cibele Forjas e Diego Moschovitch, serão realizadas residências de criação, Encontrões – em que os grupos compartilham as cartografias de seus processos de criação, debates, rodas de conversa e uma rede de intercâmbio. As atividades são abertas ao público em geral.

Por fim, além dos espetáculos e atividades formativas, o MIRADA também realiza uma exposição – que será aberta no dia  de setembro, fruto de um processo artístico que precedeu o festival. O E.CO - Encontro de Coletivos Fotográficos Ibero-americano, realizado entre 26 de agosto a 04 de setembro, reunindo no Emissário Submarino em Santos, 20 coletivos que trabalham artisticamente de modo interdisciplinar, expandindo os limites da fotografia. Os grupos estarão reunidos para repensar a cidade visualmente e para participar de uma programação de debates, apresentações, intervenções expositivas em espaços públicos.

As informações sobre o Mirada estão disponíveis no site www.sescsp.org.br/mirada

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