LITERATURA

José Luiz Tahan estreia como autor em 'Um Intrépido Livreiro nos Trópicos'

A obra, que chega às prateleiras pela Vento Leste Editora, será lançada inicialmente na cidade do litoral paulista, com sessão de autógrafos no dia 25 de março

Da Reportagem

Publicado em 20/03/2023 às 10:30

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José Luiz Tahan reúne histórias que tem colecionado ao longo de 32 anos de profissão, muitas delas atrás do balcão de uma livraria de rua em Santos e outras tantas derivadas dos desdobramentos deste ofício / Flavio Sampaio

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Em seu livro de estreia, "Um Intrépido Livreiro Nos Trópicos - Crônicas, Causos e Resmungos", José Luiz Tahan reúne histórias que tem colecionado ao longo de 32 anos de profissão, muitas delas atrás do balcão de uma livraria de rua em Santos e outras tantas derivadas dos desdobramentos deste ofício.

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A obra, que chega às prateleiras pela Vento Leste Editora, será lançada inicialmente na cidade do litoral paulista, com sessão de autógrafos no dia 25 de março, sábado, às 15h, na Realejo Livros (Av. Marechal Deodoro, 2 - Gonzaga). A partir do mês de abril, também ocorrerão lançamentos em capitais como São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Belo Horizonte (MG). As datas do road show serão confirmadas em breve.

Fiel à premissa de que a reputação de um livreiro é definida a partir da relação de confiança construída com seus leitores, Tahan se tornou um cronista atento à realidade e às nuances que o cercam. Entre conversas, cafés e intensas troca de ideias, os personagens de seus textos alternam-se como interlocutores em passagens marcantes, curiosas e, algumas vezes, reflexivas.

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"Quando comecei a escrever pequenos artigos, sempre olhando a vida e os leitores da visão do meu balcão de uma livraria de rua, nunca teria imaginado que iriam virar uma coletânea para um livro meu. Fui usando a escrita para contar histórias, para me divertir e para expor muitas vezes a fragilidade de quem vive num comércio como uma livraria. O livro é fruto dessas vivências", comenta o autor.

Os relatos ganharam volume e conteúdo à medida em que Tahan criou o hábito de dedicar-se à escrita quase que em tempo real, após as jornadas diárias de trabalho. Já a escolha do formato para reuni-los, ainda que não planejada, deu-se de forma natural: "Só poderia ser neste lugar perene, mágico: o livro (...) O suporte mais nobre e também o motivo dessas pequenas histórias", afirma.

A obra, com 408 páginas, divide-se em blocos, que incluem bastidores de seu convívio com escritores e escritoras, situações inusitadas com clientes anônimos e artigos que versam sobre seu trabalho e o papel das livrarias de rua. Com uma escrita provocadora, que transita entre a observação, a autocrítica e o humor, o autor reflete sobre "como ser um livreiro num país tropical, quente, desigual e cheio de incoerências e dificuldades como é o nosso".

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José Luiz Tahan não hesita em compartilhar em seu título de estreia incontáveis momentos que fazem jus a sua reputação de intrépido livreiro.

A matéria-prima para os textos surge das situações mais diversas: do cliente mais desavisado, que adentra a livraria disposto a apostar no jogo do bicho, ao mais criterioso, sempre disposto a debater sua próxima aquisição; dos encontros literários com autores em seus domínios ou em feiras e eventos pelo Brasil e mundo afora; e das aventuras acompanhando-os em roteiros aleatórios, de botequins a campos de futebol.

A essência das livrarias de rua é outro tema bastante presente - e discutido com profundidade: "Elas são importantes exatamente porque zelam pelas obras que estão sob sua custódia, espero, provisória. Estão na paisagem urbana para nos lembrar que podemos aprender mais, que temos uma busca por conhecimento e por nossos pares, outros leitores que também adoram viver entre livros", reflete o autor.

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