Cultura

Ira! volta a Santos em "um dos melhores momentos da carreira"

A afirmação é do vocalista Nasi, em entrevista ao Diário do Litoral. Repertório relembrará os grandes sucessos da banda paulistana, que se apresenta sexta-feira, na Capital Disco

Publicado em 10/09/2014 às 11:02

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“Se não o melhor, vivemos um dos melhores momentos da nossa carreira”, assim o vocalista Nasi define a volta do Ira!, em entrevista concedida ontem ao Diário do Litoral, após uma pausa de sete anos. A banda paulistana formada na década de 80 está em turnê pelo País e se apresenta em Santos no dia 12 de setembro, sexta-feira, a partir das 00h30, na Capital Disco.

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O processo de volta da banda começou em outubro do ano passado, após a retomada de contato entre Nasi e o guitarrista Edgard Scandurra. “Ele (Edgard) me convidou para um show beneficente com outros artistas em outubro do ano passado, e digamos que esse foi estopim para começarmos a volta da banda, que foi concluída após bastante tempo de conversa. Decidimos voltar no final de janeiro já engrenando a volta na Virada Cultural”.

E a recepção dos fãs, segundo o vocalista, está além do esperado. “Nós imaginávamos que seria muito boa, mas está sendo incrível. Está acima das melhores expectativas da gente. Locais lotados, com o público emocionado. E essa nova formação está com uma química incrível. Tecnicamente são músicos muito bons e integrados com a liderança minha e do Edgard”.

Nesta fase, integram a banda Daniel Rocha (baixo), Evaristo Pádua (bateria) e Johnny Boy (teclados). Sobre a pausa, Nasi reconhece que, fora a briga entre os integrantes, ela fez bem à banda, pois, entre outras coisas, deu a eles o tempo que necessitavam para trabalharem em projetos paralelos ao Ira!.

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“Acho que nós também crescemos como artistas. Podemos aliviar as tensões criadas pela agenda do Ira! e isso está se refletindo hoje. Isso fez com que a gente sentisse até saudade de reviver a parceria e novamente continuar fazendo o nosso tipo de som, que é na verdade o nosso maior trabalho, é o trabalho mais relevante da nossa carreira. É um trabalho que a gente vê agora na retomada a relevância que ele tinha para quem curte rock no Brasil”.

Retorno da banda ao público foi na Virada Cultural (Foto: Fábio Vieira/Estadão Conteúdo)

Disco novo

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O vocalista afirma que a banda irá lançar um novo CD, mas ainda sem data definida, pois eles querem que o processo de criação ocorra naturalmente, para que o disco esteja à altura dos outros lançados pelo Ira!. O prazo estipulado pelo cantor é de, no máximo, um ano e meio.

“O disco novo será uma consequência natural da nossa vontade. Nós só não estamos definindo datas. Não sabemos se vai ser no final deste ano, no começo ou final do ano que vem, mas acredito que a gente pode falar sim de uma maneira geral daqui a um ano ou um ano e meio, no máximo”.

Show em Santos

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Para o show em Santos, o reportório será o mesmo que vem sendo apresentado na Tour Núcleo Base, baseado nos sucessos radiofônicos do Ira!, além da inédita ‘ABCD’, lançada no primeiro semestre deste ano.

“Nós fazemos um apanhado geral da nossa carreira, passando praticamente por todos os discos. Então dá um panorama legal das fases do Ira!, que vão desde os rocks mais contundentes, mais pesados, até as baladas, que são as marcas do Ira!. Nesta turnê estamos apresentando também a música nova que estamos tocando, que se chama ‘ABCD’, que já é uma janelinha do que está por vir no próximo disco”.

No repertório, estão os clássicos absolutos como “Flores em Você”, “Dias de Luta”, “Núcleo Base”, “Tolices”, “Envelheço na Cidade”, “Quero Sempre Mais”, “Tarde Vazia” e “Girassol”.

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Um ano da morte de Champignon

As mortes de Luiz Carlos Leão Duarte Junior, o Champignon, ex-baixista do Charlie Brown Jr. completou um ano ontem, e a do vocalista Alexandre Magno Abrão, o Chorão, que completou um ano em março, foram comentadas por Nasi. O fim trágico da banda santista foi classificado por ele como “uma das maiores tragédias do rock brasileiro”.

“Pelas circunstâncias todas, porque eram jovens, tinham muita coisa para dar ainda, todos muitos talentosos. O Champignon era um mostro no contrabaixo. O Chorão era um cara emblemático, carismático e um cantor que surge apenas de tempos em tempos na música, pela força que ele tinha. Foi uma tragédia, pois o Charlie Brown Jr. era uma das melhores bandas que o Brasil já teve”.

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