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Desde quinta-feira (6), o festival Jazz na Fábrica reúne artistas de nove países para mais de 20 apresentações no Sesc Pompeia, na zona oeste da capital paulista. Além dos músicos nacionais, estão presentes grupos e solistas dos Estados Unidos, do México, de Israel, Cuba, da Inglaterra, do Japão, da França e Áustria. A programação vai até o dia 30 de agosto.
Realizado desde 2011, o nome da mostra faz referência ao edifício que abriga a unidade onde o evento é realizado. O complexo foi projetado em 1976 pela arquiteta Lina Bo Bardi, aproveitando os galpões de uma antiga fábrica de tambores. No ano passado, o conjunto arquitetônico foi transformado em patrimônio cultural do país pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Entre os artistas está o norte-americano Kenny Garrett. Além de já ter ganho nove vezes o DownBeat Readers Poll como melhor saxofonista, Garret já tocou ao lado de nomes como Art Blakey, Miles Davis e Marcus Miller. Com menos tempo de estrada, o quinteto Jungle Fire, fundado em 2011, tem uma proposta musical em que mistura o jazz a estilos do Oeste Africano, afro-caribenhos e com uma batida funk pesada.
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Entre os brasileiros, se destaca o Grupo Um, criado pelos irmãos Lelo (teclados e sons eletrônicos) e Zé Eduardo Nazário (bateria e percussão). O projeto foi fundado em 1976, quando ambos tocavam com Hermeto Pascoal. O som da dupla tem influências da música eletrônica e eletroacústica.
Há ainda uma programação gratuita que ocorre aos domingos ao ar livre. Entre os artistas que estão incluídos nessa parte do festival está o Chaiss Quinteto, grupo que se apresenta pelas ruas de São Paulo. Os cinco músicos vão mostrar no domingo (9) temas que compõem o disco Afrodisia, que será lançado neste ano. O som passa pelo jazz fusion, hard-bop, e jazz contemporâneo.
Também se apresentam gratuitamente o QN Quarteto, o Rodrigo Digão Braz Trio e Convidados e o Gestos Sonoros. Os ingressos das demais apresentações variam de R$ 15 a R$ 60.
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