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Pessoas de todas as idades participaram da missa de celebração do dia do santo mais popular da Igreja Católica Apostólica Romana e formaram filas para receber os tradicionais pãezinhos e água benta. Apesar da fama de casamenteiro atribuída a Santo Antônio, as mulheres presentes pediam fartura e saúde ao discípulo de São Francisco de Assis.
Segundo estimou o frei José Edson, cerca de 20 mil fiéis visitaram a Basílica, ontem. “É um momento de fraternidade, em que todos se unem num mesmo ideal”, afirmou frei Edson, citando o exemplo de Santo Antonio que distribuía pães aos pobres. O religioso disse que para a festa tradicional foram doados aproximadamente 50 mil pães. “Os pães são doados pela própria comunidade e comerciantes”.
O pãozinho de Santo Antonio é um alimento sagrado para os fiéis. “É uma consagração. Para mim o pão é o mesmo que a hóstia e faz bem para o corpo e para a alma”, disse a do lar, Marizete da Costa e Costa.
A aposentada, Maria Ida Ferreira Silveira, contou que todos os anos ela põe o pãozinho na lata de arroz. “É para sempre ter fartura em casa e nunca me faltou nada. Alcancei todas as graças que pedi. Meus filhos estão criados e bem encaminhados na vida”, afirmou Maria Ida, devota de Santo Antonio e Nossa Senhora de Fátima. A técnica em Segurança do Trabalho, Regina Fortuna, foi à igreja pedir uma graça. “Levo o pãozinho que para mim, simboliza fartura e conseguir graças”.
Para a aposentada Mariângela Granja, o pãozinho representa o corpo de Cristo e foi a Festa de Santo Antônio, para pedir pela manutenção da saúde, paz e fartura para toda a sua família. A tradicional procissão percorreu ruas do bairro do Embaré, a partir das 19h30. Ontem, excepcionalmente, a Basílica ficou aberta ao público até a meia-noite.
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