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Dar visibilidade a uma doença silenciosa mas cada vez mais comum em idosos com mais de 60 anos no Brasil: o Alzheimer. Essa é a proposta que jovens universitários da cidade de Santos pretendem retratar no curta metragem “Procura-se”, uma produção que narra a história de uma envolvente relação familiar entre avô e neto, que veem a amizade entre eles estremecida após a descoberta da doença por parte do avô. O curta acaba de ser aprovado pelo Catarse, site de financiamento coletivo, e segue em fase de arrecadação de recursos para que possa ser realizado.
Na produção, serão apresentados os sintomas da evolução da doença por meio dos sentimentos e da visão inocente de Miguel, uma criança de xx anos que tem uma forte relação com Bartô, seu avô. Os dois são inseparáveis, até que essa amizade é abalada por uma notícia que dará à Miguel a missão de ajudar o seu melhor amigo.
O roteiro e a direção são da universitária Jéssica Lopes, que tem proximidade com o assunto por conviver com o seu avô, que tem Alzheimer. “É triste ver alguém da sua família adoecer, isso afeta a todos. O “Procura-se” foi a forma que encontrei de expor meus sentimentos de forma leve por meio do olhar puro de uma criança, mas que informe as pessoas sobre os sintomas e o dia a dia de quem convive com o Alzheimer” revela a diretora, que acompanha a doença de seu avô, de 91 anos, desde quando ela tinha 9 anos.
Para ajudar na arrecadação de recursos para o filme, é só fazer a doação pelo endereço http://catarse.me/procurase. O dinheiro será utilizado para os gastos de produção (pagamento de profissionais, alimentação, equipamentos e transporte) e quem puder colaborar, consta explicado na página todas as contrapartidas.
A ficção é produzida por universitários do último semestre do curso de Cinema e Audiovisual da Unimonte (Santos-SP) e profissionais do mercado audiovisual, todos com trabalhos exibidos em mostras e festivais. Siga as informações de pré-produção, testes de elenco e início das filmagens na fanpage do curta: http://facebook.com/curtaprocurase.
A diretora – Jéssica Lopes fez sua primeira produção audiovisual em 2006, no projeto “Gente é Para Brilhar”, como assistente de direção. Em 2010, ingressou nas Oficinas Querô, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público que capacita jovens para o audiovisual, onde dirigiu seu primeiro curta, “Bingo”. Atualmente, cursa o último ano em Cinema e Audiovisual na Unimonte (Santos-SP) e já integrou a equipe de mais de 15 produções audiovisuais como produtora, orientadora e produtora de elenco.
Alzheimer
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É a principal enfermidade em pessoas com mais de 60 anos no Brasil. Trata-se de uma doença degenerativa, sem cura, mas que permite tratamento para controlar as alterações de comportamento do paciente, aumentando a qualidade de vida. Foi descoberta em 1906 pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer, de quem herdou o nome. Cerca de 35 milhões de pessoas sofrem da doença no mundo, sendo 1,2 milhão de casos no Brasil. (Dados da ABRAz – Associação Brasileira de Alzheimer / http://abraz.org.br).
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