Cultura
Ela foi homenageada por profissionais do teatro e também pela presidenta Dilma Rousseff, que divulgou uma nota de pesar afirmando que "suas críticas foram declarações de amor ao teatro"
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O corpo da crítica de teatro Bárbara Heliodora foi velado na manhã e no início da tarde de hoje (11), das 8h às 15h, no Memorial do Carmo, na zona portuária do Rio. Com o fim do velório, segundo o cemitério, o corpo foi levado para a cremação, marcada para as 15h.
Considerada uma das principais críticas do país e a maior autoridade brasileira na obra de William Shakespeare, Bárbara morreu aos 91 anos, no Hospital Samaritano, em Botafogo, onde estava internada desde mês passado.
Bárbara Heliodora foi homenageada por profissionais do teatro e também pela presidenta Dilma Rousseff, que divulgou uma nota de pesar afirmando que "suas críticas foram declarações de amor ao teatro".
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A carreira de crítica teatral teve início em 1958, no jornal carioca Tribuna da Imprensa, que já foi extinto. No mesmo ano, ela foi para o Jornal do Brasil, onde manteve coluna até 1964. Ao deixar o JB, Bárbara atuou na direção do Serviço Nacional de Teatro (SNT) e também exerceu o magistério no período entre 1960 e 1985. Primeiramente, lecionou no Conservatório Nacional de Teatro e depois no Centro de Letras e Artes da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Uni-Rio), onde foi titular da cadeira de História do Teatro.
Em 1986, Bárbara voltou a ser crítica teatral, ofício que exerceu até janeiro do ano passado, quando deixou o jornal O Globo, aos 90 anos de idade.
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