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Nesta quinta-feira, 19, à noite, nos Estados Unidos, o último dos 262 episódios da série Two and a Half Men vai ao ar na rede de televisão CBS. O season finalle encerrará uma era das séries de televisão modernas, com o adeus à atração cômica há mais tempo no ar, com 12 temporadas - isso se contarmos apenas os seriados com atores reais, caso contrário, Os Simpsons reinaria soberana. Um fim trágico, porém. Uma série que empurrou com a barriga a decadência ao longo dos anos - desde a saída de Charlie Sheen, ao fim da oitava temporada, em 2011, mais precisamente. A volta dele, ainda misteriosa, para o episódio derradeiro, cairia bem para encerrar com dignidade a comédia que um dia, já foi o programa sensação da TV.
Tudo, contudo, parece depender de Chuck Lorre, criador e mandachuva de Two and a Half Men, com quem Sheen se desentendeu incontáveis vezes até ser demitido, em maio de 2013. Lorre é conhecido na indústria por ser durão, dono de autoridade total em outras séries dele, como é o caso da também já arrastada The Big Bang Theory. Abrir mão do orgulho e ter Sheen no último episódio, contudo, é uma homenagem à qualidade de entreter que Two and a Half Men já teve, e nunca mais reencontrou, com a adição de Ashton Kutcher ao elenco, para substituir Sheen.
Para agravar ainda mais a situação do seriado, depois da saída de Sheen, o garoto Angus T. Jones, que interpretava Jake, publicou um vídeo dizendo estar arrependido de participar do seriado, chamando-o de “sujo”. O ator se converteu ao adventismo e deixou o seriado de forma gradual.
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Two and a Half Man nunca caiu no gosto da crítica pelo humor fácil, pouco elaborado, construído em cima da figura boêmia real de Charlie Sheen. A comédia de situação na qual um ricaço é colocado para conviver com o irmão bocó e recém-separado e o filho dele mais interessado em comida e flatulência, contudo, tem apelo e atraiu milhões para frente da TV. Sheen deveria voltar por eles.
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