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Conhecer o autêntico bordado da Ilha da Madeira, trabalho manual que corre até risco de extinção na cidade, é mais um atrativo que o Orquidário (Pça. Washington, s/nº, José Menino) oferece amanhã (domingo, 14), das 9 às 17h.
As peças são confeccionadas por Maria Tereza Pestana, 75 anos; Isabel de Andrade, 84, e Maria Alexandre Fernandes, 78, algumas das quais exigem mais de um mês de trabalho diário – vão de lenços de bolsa a jogos de lençóis e os interessados podem escolher o tecido de sua preferência. A mostra é realizada no Orquidário sempre no segundo domingo de cada mês.
Esse tipo de bordado foi originalmente introduzido pela família inglesa Phelps, que se mudou para a Ilha da Madeira em 1784. Setenta anos depois, Elizabeth, a filha mais velha, passou a ensinar essa arte a crianças e mulheres. Inicialmente, os trabalhos eram vendidos a amigos e só mais tarde foram oferecidos a turistas.
Tornaram-se, então, muito procurados na Ilha da Madeira, sobretudo após receberem prêmios internacionais – o mais recente foi em 2008, em Nova Iorque (EUA). Na segunda metade dos anos 1860, havia cerca de 70 mil bordadeiras atuando na ilha portuguesa.
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