Tecnologia
O governador Tarcísio de Freitas reforçou nesta quinta-feira (10), na capital, o compromisso da gestão estadual para colocar São Paulo na vanguarda da transição energética e desenvolvimento de novas tecnologias de energia verde
Projeto em parceria da USP com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e empresas privadas do segmento / Fernando Nascimento/Governo do Estado de São
Continua depois da publicidade
O governador Tarcísio de Freitas reforçou nesta quinta-feira (10), na capital, o compromisso da gestão estadual para colocar São Paulo na vanguarda da transição energética e desenvolvimento de novas tecnologias de energia verde. Ele anunciou o lançamento da primeira estação de abastecimento de hidrogênio renovável a partir do etanol do mundo, em parceria da USP com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e empresas privadas do segmento.
Continua depois da publicidade
“Dá um orgulho muito grande saber que o primeiro reformador nessa escala que está sendo feito no mundo, transformando etanol em hidrogênio, está sendo feito aqui no Brasil, aqui em São Paulo e aqui na Universidade de São Paulo. Aquilo que o mundo está buscando, a gente está um passo à frente”, afirmou Tarcísio.
“Vamos estruturar a legislação, marcos regulatórios e fomentar essa produção para que a gente ganhe escala e São Paulo, de fato, seja líder na transição energética que vai diminuir nossa pegada de carbono e dar exemplo de sustentabilidade e economia circular. Estou muito feliz de ser testemunha do esforço, do talento e da criatividade do nosso pesquisador brasileiro, do nosso pesquisador paulista”, reforçou o governador.
Continua depois da publicidade
A apresentação também reuniu o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Vahan Agopyan, o reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Júnior, e o presidente da Fapesp, Marco Antonio Zago, além de representantes das empresas que ajudaram a financiar o projeto.
A pesquisa é conduzida pelo Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa, que reúne profissionais e pesquisadores do setor público e da iniciativa privada. O projeto não tem objetivos comerciais e reúne investimentos que ultrapassam R$ 182 milhões.
“Nós estamos cumprindo a nossa obrigação como Estado, que é buscar a interação entre os atores, e aqui nós temos a universidade, o governo e as empresas trabalhando juntos com resultados palpáveis na sustentabilidade, no social e com viabilidade econômica”, disse o secretário Vahan Agopyan.
Continua depois da publicidade
A planta conta com edifício, instalações e equipamentos para produzir 5kg/hora de hidrogênio a partir de etanol no primeiro semestre de 2024. A produção vai abastecer três ônibus e um automóvel sedã movidos por células a combustível que geram eletricidade internamente a partir do hidrogênio.
Os veículos vão circular no campus, dando mais sustentabilidade e autossuficiência para a USP – a previsão é que o primeiro veículo seja usado ainda neste ano. O projeto conta com financiamento e participação de empresas de energia e automotivas e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Os ônibus foram cedidos pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU), do Governo do Estado.
O Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa tem como missão apoiar o Brasil na redução da emissão de gases de efeito estufa e no cumprimento das NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas) sobre mudanças climáticas, levando em conta as peculiaridades e a liderança do Brasil em Bioenergia, Agricultura e Meio Ambiente. O centro, com sede na USP, tem atividades fundamentadas nos três pilares: pesquisa, inovação e difusão do conhecimento.
Continua depois da publicidade