Sindical e Previdência

Votação da Medida Provisória é adiada para hoje

Não houve quórum na sessão extraordinária e a votação da Medida Provisória dos Portos ficou para hoje, às 11 horas

Publicado em 14/05/2013 às 09:46

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Bem que o Governo tentou, mediante pressão de sua base aliada no Congresso Nacional, que a votação da MP dos Portos ocorresse ontem à noite, em sessão extraordinária, na Câmara Federal.

Mas, outra vez, encontrou enormes barreiras e\, obstrução dos trabalhos para que o quórum não fosse alcançado. Em vez da sessão extraordinária, o que ocorreu em Brasília foram reuniões e muita articulação até a decisão final de adiar a votação para hoje, às 11 horas, por falta de quórum. Será uma corrida contra o tempo, uma vez que a medida provisória perde sua eficácia.

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Na próxima quinta-feira (16) e, além da Câmara,  ainda terá que ser votada também no plenário do Senado.

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O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) disse por volta das 19 horas, que o governo não aceitou negociar mudanças na MP dos Portos (595/12) com os líderes da base aliada. A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti; e o ministro da Secretaria Especial dos Portos, Leônidas Cristino, estiveram reunidos com líderes governistas.

A MP dos Portos se transformou numa “batalha” entre o Governo Federal e alguns  parlamentares (Foto: Divulgação/Agência Câmara)

“O governo veio para enquadrar o Congresso. E eu, como não gosto de ser enquadrado, vou atrapalhar a votação da MP dos Portos”, disse Paulo Pereira, que saiu antes do término da reunião.

Governo pode apresentar um novo relatório em plenário

O líder do PT, deputado José Guimarães (CE), disse  que o governo pode apresentar, em Plenário, um novo relatório à MP dos Portos na forma de uma emenda aglutinativa global.

“Vamos chamar o relator, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), para conversar e ver se evoluímos em uma nova aglutinativa, numa proposta do governo negociada com os líderes e também com os senadores”, disse Guimarães, após a reunião de líderes da base.

Já o PMDB e o PDT ameaçam atrapalhar a votação mediante obstrução dos trabalhos. Entretanto, as reuniões e articulações  prosseguiam na noite de ontem.

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