Sindical e Previdência

TST determina que 80% dos aeroviários e aeronautas trabalhem na greve de amanhã

Com a falta de acordo entre os trabalhadores e as empresas, pilotos, comissários e colaboradores de serviços em terra decidiram cruzar os braços por uma hora

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 21/01/2015 às 13:10

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O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que aeronautas e aeroviários mantenham 80% do pessoal trabalhando durante a greve que as duas categorias marcaram para amanhã (22). A informação foi divulgada pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), em nota à imprensa, e também pelo site do TST.

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Com a falta de acordo entre os trabalhadores e as empresas, pilotos, comissários e colaboradores de serviços em terra decidiram cruzar os braços por uma hora nesta quinta-feira, das 6h às 7h. De acordo com a nota, o TST estabeleceu multa diária de R$ 100 mil, caso a determinação não seja cumprida. A ação cautelar foi levada ao tribunal pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea).

Os aeroviários e aeronautas pedem aumento de 8,5% nos salários e benefícios, além de melhores condições de trabalho e do estabelecimento de um piso salarial para os agentes que fazem o check-in, entre outras reivindicações. A proposta do Snea e da Abear oferece reajuste de 6,5% para os salários e aumento de 8% para alguns benefícios.

Aeronautas e aeroviários reivindicam reajuste nos salários e benefícios de 8,5% (Foto: Agência Brasil)

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Procurada pela Agência Brasil, a assessoria da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac), vinculada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), informou que, até o momento, apenas alguns sindicatos foram notificados sobre a decisão. Segundo a assessoria, a paralisação será mantida e, após uma hora sem serviços de operação, o trabalho será restabelecido pelos funcionários. As demais funções dos aeroportos serão mantidas.

De acordo com a Fentac, a paralisação terá como consequência um efeito cascata nos aeroportos. Após a manifestação, será divulgado um balanço dos resultados e, caso as empresas não apresentem nova proposta, estão previstas outras ações.

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