Sindical e Previdência

Trabalho em edifícios cresce na Baixada

Atualmente, cerca de 20 mil funcionários, com carteira assinada, integram essa profissão e os sindicatos que os representam, estão numa frente de batalha para combater a terceirização

Publicado em 20/05/2014 às 10:20

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Os empregados em edifícios e condomínios da Baixada Santista e Litoral representam uma categoria que está em pleno crescimento na região.  Atualmente, cerca de 20 mil funcionários, com carteira assinada, integram essa profissão e os sindicatos que os representam, estão numa frente de batalha para combater a terceirização e evitar a precarização de trabalho.

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“Nós não podemos permitir que haja a terceirização de serviços, o que seria danoso para a categoria e também prejudicial aos condôminos, pois nossos trabalhadores são treinados e preparados para exercer suas atividades”, diz José Maria Félix, presidente do Sindicato dos Empregados em Edifícios de Santos.

Ele informa que a luta do sindicato é para garantir o mercado de trabalho, que está em expansão, combater a terceirização de serviços no setor e ampliar direitos e benefícios dos trabalhadores.

Félix menciona que  existe a preocupação com os benefícios sociais e a questão salarial, sem  deixar de lado a preparação e qualificação destes profissionais. “Estamos promovendo rotineiramente cursos de preparação e aprimoramento dos associados do sindicato, para que eles possam estar preparados cada vez melhor para seu trabalho, pois esse crescimento da categoria gera maiores responsabilidades, além de atrair muitas pessoas interessadas na terceirização, a qual vamos continuar combatendo sempre”, conclui.

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Severino disse que os empregados em edifícios não possuem apenas um patrão (Foto: Matheus Tagé/DL)

Litoral

Severino Augusto da Silva, presidente do sindicato de São Vicente, que representa  cerca de 2 mil empregados; José Francisco da Rocha, presidente do Secamp, sindicato que representa 6 mil trabalhadores e tem como base territorial os municípios de Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe e   Everaldo Alves, diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Edifícios de Guarujá,  alegam que existe uma preocupação em qualificar e requalificar os trabalhadores, preparando-os adequadamente para o mercado de trabalho, mas também uma outra que se refere ao bem estar da categoria para desenvolver bem seu trabalho.

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Severino disse que os empregados em edifícios não possuem apenas um patrão. “Todos condôminos se julgam no direito de serem o patrão. E na hora que surgem problemas, o primeiros a serem acionados são os porteiros, vigias e o zelador, explicou o sindicalista”.

José Francisco e Everaldo parodiaram o quadro de um programa de TV que diz: problemas no condomínio, chamem o síndico.  “Só que antes de chamarem os síndicos, os nossos associados já foram acionados”, dizem os sindicalistas.
 

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