Sindical e Previdência

Trabalhadores de empreiteiras ainda em greve

Cerca de 14 mil trabalhadores de 37 empreiteiras rejeitaram proposta conciliatória do TRT

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 09/05/2014 às 20:15

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Os cerca de 14 mil  trabalhadores das empreiteiras do Polo Industrial de Cubatão, rejeitaram, em 10 assembleias simultâneas,  a proposta conciliatória do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP), apresentada em audiência na última quarta-feira, de 1,5% de aumento real, sobre o INPC de 5,62%. Com isso, a greve prossegue, pelo menos até a próxima segunda-feira, quando os trabalhadores voltam a se reunir em novas assembleias.

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Com data-base em maio, a categoria participará de novas assembleias na manhã da próxima segunda-feira, às 7 horas, para avaliar eventual nova proposta das empresas.
A decisão será comunicada ao TRT, que deverá marcar o julgamento da greve na próxima semana.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial (Sintracomos), Marcos Braz de Oliveira, Macaé , ainda acredita “numa saída negociada”.

“Um acordo resultante de negociação, sem necessidade de julgamento judicial, ainda é possível. Temos até a madrugada de segunda-feira, antes das assembleias, para isso”, diz o sindicalista.

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Sintracomos diz que os trabalhadores mantêm a mobilização (Foto: Divulgação)

Locais das assembleias

As assembleias, na próxima segunda-feira,  serão diante da RPBC Petrobras, Vale Fertilizantes, Vale Fertilizantes Porto, Petrocoque, Carbocloro, Anglo American, Transpetro Pilões, Transpetro Alemôa, Dow Química e Braskem.

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As empreiteiras são Tomé & Technip, A&M, Baritech, Blaspint, Brasmil, CMI, Comau, Crimontec, Egassignato, Elfe, Engepro, Engevix, Eqserv, Falcão Bauer, Ideal e IMC Saste.
Mais: Integral, ISI, Isotec, Itororó, Kajiwara, Laft, Magnum, Manserv, Maxlift, MCE, MTI, NM, Nobre, Perfecta, Pinturas Ypiranga, Potencial, Queiroz Galvão, RBM, Realtec, TGB e TSL.

A greve começou na segunda-feira (5), com 4.800 empregados da Tomé. Na terça-feira, teve adesão de outros 9.200 trabalhadores do polo industrial. Eles revindicam aumento real de 10%. O Sintracomos diz que trabalhadores estão mobilizados.

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