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Pela segunda vez em menos de um mês, os 550 empregados da Termaq estão em greve. Eles reclamam os salários de março, que deveriam ter sido pagos na sexta-feira (5).
Cerca de 300 trabalhadores se concentraram, a partir das 6 horas desta segunda-feira (8), no pátio de máquinas da empresa, na Avenida Presidente Kennedy, 9102, no bairro Paquetá, Praia Grande.
Às 9 horas, junto com a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial (Sintracomos), eles saíram em passeata, rumo à sede da empresa, a quatro quadras.
Eles não receberam também os vales refeição e transporte de abril, as férias de março, rescisões contratuais feitas de 60 a 70 dias e tiveram cortado o convênio farmácia.
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A maioria do pessoal trabalha em asfaltamento e pavimentação de ruas e avenidas, limpeza de vias públicas e praias, demolição de prédios e recolhimento de entulhos.
Em discurso antes da saída da passeata, o presidente do sindicato, Marcos Braz de Oliveira, Macaé, enalteceu a organização dos trabalhadores e entrou em contato com a Termaq.
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O sindicalista destacou que, pela primeira vez na história da empresa, os funcionários administrativos aderiram ao movimento, o que mostra a gravidade da situação.
A categoria já havia paralisado as atividades em 13 de março, por causa da falta de pagamento dos salários de fevereiro e de outros benefícios, segundo o diretor do sindicato Leandro Cesar dos Santos.
A categoria tem nova assembleia nesta terça-feira, às 6 horas, e se não houve solução, a greve deverá prosseguir.
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