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Com a sensação de vitória estampada nos sorrisos abertos e braços levantados, os operários das empreiteiras que prestam serviços de montagem e manutenção a Usiminas encerraram a greve de 26 dias.
Em assembleia na manhã de ontem (14), na portaria da empresa, por unanimidade, os terceirizados aprovaram o acordo que garante 10% de correção salarial na data-base de agosto.
“Não houve sequer um voto contrário”, comemorou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial (Sintracomos), Marcos Braz de Oliveira, Macaé.
Dias parados
O acordo, assinado logo após a assembleia pelos representantes das 18 empreiteiras, garante o pagamento de 16 dias de paralisação. Os dez dias restantes serão compensados em jornadas extraordinárias.
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Os operários garantiram ainda uma Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) de R$ 1.100 e elevaram o tíquete-alimentação de R$ 150 para R$ 165, embora façam as refeições no trabalho.
A proposta é de autoria do sindicato e foi aceita pelas empresas após duas negociações, uma na tarde de quinta-feira (10) e outra na manhã de sexta (11), ambas na subsede sindical de Cubatão.
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Os jurídicos do sindicato e das empreiteiras comunicaram o acordo ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP), que estava para marcar o julgamento da greve nos próximos dias.
“A aprovação por unanimidade, sem aquela meia dúzia que muitas vezes grita descontentamento ao final de cada campanha salarial, demonstra a credibilidade do sindicato perante a categoria”, diz Macaé.
O acordo atende 3 mil operários, que rejeitaram, no começo da paralisação, reajuste salarial de 7,04% nos salários.
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