Sindical e Previdência

STJ julga amanhã expurgo de estivadores e portuários

Ação judicial tramita há 15 anos na Justiça Federal e envolve perdas nas contas do FGTS devido aos planos econômicos do Governo; julgamento ocorre às 14 horas, em Brasília

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 04/05/2015 às 10:42

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Uma ação judicial, que causa muita expectativa em milhares de trabalhadores portuários e avulsos do País, incluindo associados de seis sindicatos do Porto de Santos, vai ser julgada amanhã pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), de Brasília.

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Envolve 143 sindicatos de todo País, que pleiteiam  o expurgo inflacionário referente a cinco índices econômicos sobre as perdas no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e também a possibilidade do saque dos valores depositados por causa da troca de razão social, motivada pela implantação da Lei 8.630/93, de Modernização dos Portos.

A lei criou e  transferiu para o Órgão Gestor de Mão de Obra(OGMO) o recolhimento do FGTS dos trabalhadores portuários avulsos.

O processo, apesar de envolver trabalhadores portuários e avulsos de todo País, teve sua origem na cidade de Vitória, capital do Espírito Santo, e vem tramitando na justiça federal desde o ano de 2.000.

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Após 15 anos, estivadores e portuários poderão, finalmente saber se terão direito aos planos econômicos e ao saque imediato do FGTS.

O julgamento envolve o agravo no Recurso Especial 121665 e tem como relator o ministro Herman Benjamin. A sessão ocorre a partir das 14 horas, no plenário do STJ e será acompanhado por representantes dos sindicatos. 

Em Santos, a ação envolve os sindicatos dos Estivadores, Trabalhadores de Bloco, Vigias Portuários,  Conferentes, Consertadores e Arrumadores e Ensacadores de Café (atual Sintrammar).

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Trabalhadores portuários avulsos aguardam há 15 anos pela decisão (Foto: Matheus Tagé/DL)

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