Sindicato protesta contra más condições de unidades policiais em Santos

O Sindicato dos Policiais Civis de Santos e Região (Sinpolsan) promove, amanhã, uma manifestação seguida de protesto contra as más condições das unidades policiais. O ato terá início a partir das 6h30 em frente ao IML de Santos, na Av. Martins Fontes, no Saboó, em Santos, onde a categoria vai realizar concentração seguida de caminhada até o Palácio da Polícia, na Av. São Francisco, 136, no Centro.

A informação é do presidente do Sinpolsan, Márcio Pino. “Infelizmente  esse evento será para comemorar os 2 anos de liberação da verba de 4,5 milhões para a reforma do Palácio da Polícia, anunciado pelo governador na data de 13/06/2013 em visita à nossa cidade e até a presente data nenhuma reforma ou melhoria foi realizada”, explica o sindicalista.

“Nós temos que protestar pelas melhorias das unidades policiais da região, pois algumas estão em situações muito precárias, como é o caso do Palácio da Polícia, e  temos que lembrar das promessas feitas pelas autoridades, pois não podemos deixar que esses imóveis fiquem cada vez mais deteriorados, sendo um risco para quem nele trabalha ou que por ele transita”, informa o dirigente sindical.

Márcio Pino diz que logo após o ato de amanhã, o sindicato estará  denunciando ao Ministério Público do Trabalho as péssimas condições das instalações do Palácio da Polícia.

Só na promessa

Em um informativo a ser distribuído para associados e à população, o sindicato fala da precariedade do Palácio da Polícia de Santos e da preocupação em geral.

“A promessa era de reforma geral e necessária, uma vez que as condições atuais do prédio são precárias e cria riscos para os funcionários e público que frequenta as imediações, ressaltando que, no entorno do edifício, circulam centenas de crianças que frequentam a escola estadual Barnabé”, diz o informativo do Sinpolsan.

O sindicato enumera os problemas do local: 1 -O prédio precisa de uma reforma urgente; 2 - O estado das janelas é precário, os vidros e rebocos caindo, podendo atingir os pedestres; 3 - Banheiros em péssimo estado de conservação;  4 - A carceragem provisória não oferece as mínimas condições de uso; 5 - Vazamentos de água nas tubulações; entre outros problemas.

O Sinpolsan conclui: “Diante do estado de abandono e a precariedade do local, nosso sindicato, com o apoio da NCST-SP, exige uma solução imediata para o problema, a fim de garantir a integridade dos nossos policiais e o público frequentador do local e de suas imediações”.