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Uma rica história escrita com muita luta, perseguições, prisões e intervenções, faz do Sindicato dos Siderúrgicos e Metalúrgicos da Baixada Santista, um dos mais combativos da Região.
No início da década de 30, o movimento sindical brasileiro vivia grandes expectativas. As lutas constantes, iniciadas no começo do Século XX, levaram o governo brasileiro a regulamentar questões importantes nas relações entre capital e trabalho como, por exemplo, jornada de trabalho, trabalho do menor, convenções coletivas e as chamadas Justas de Conciliação e Julgamento. A Baixada Santista já era vanguarda nesse movimento.
É nesse cenário que, mesmo pertencendo à uma categoria pouco expressiva na Região, sete lutadores decidem formar o Sindicato dos Metalúrgicos de Santos. São eles: Aristides Farinazzo, Antonio da Costa Estevan Ligieri, Angelo Calabreti, Antonio Ferreira da Silva, Joaquim Sanchez, João Vitalino de Souza e Gumercindo Ribeiro.
Esses companheiros enfrentaram condições extremamente difíceis com uma categoria minúscula. Eles não reuniam condições objetivas para tocar o trabalho e o sindicato funcionava de favor, nas dependências do Sindicato dos Doqueiros, situado na Rua General Câmara, 258.
Além disso, enfrentavam perseguições políticas e patronais.
Mas, ao longo do tempo, ficou constatado o papel importante desempenhado por este sindicato junto aos demais na luta por melhoria das condições de trabalho e organização da classe.
Os metalúrgicos, antes pouco expressivos, na década de 70 se tornam um dos principais sindicatos da Região, desempenhando papel fundamental na reestruturação social da Baixada Santista.
Os problemas vividos na atualidade, não são muito diferentes da época de seu início, respeitando-se as devidas proporções. Hoje, além de um ambiente hostil nas indústrias, trabalhadores sofrem ataques de todos os lados, desde o ritmo de produção até nas formas de se organizarem.
Os movimentos recentes mostram o grau de insatisfação que enfretamos no Brasil.
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