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A diretoria do Sindicato dos Servidores Estatutários Municipais de Santos (Sindest) tem feito um pente-fino nos três prontos-socorros e no hospital municipal da Zona Noroeste de Santos, com o intuito de avaliar as condições de trabalho dos servidores e também os problemas do setor.
E o que tem visto levou seu presidente, Fábio Marcelo Pimentel, a encaminhar os problemas ao prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) e seu secretário de saúde, Marcos Calvo.
“Está um caos”, diz o sindicalista. “Falta soro fisiológico, glicose, penicilina, agulha e fio de sutura, tubo coletor para exame de sangue, dispositivo urinário uripen, etc, etc, etc”.
Fábio explica que isso se deve à burocratização nas compras de medicamentos, utensílios, equipamentos e outros produtos necessários ao atendimento de emergência.
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Segundo ele, “o trabalhador público de saúde não tem nem cadeira para sentar, quanto mais equipamentos básicos para um bom atendimento. Tudo por conta de uma ‘burrocracia’ inaceitável”.
O sindicalista alega quemuitos locais de trabalho e de atendimento estão sem ar-condicionado, apesar dos aparelhos já comprados abarrotarem os depósitos da prefeitura, fato que prejudica o trabalho dos servidores no atendimento ao público. Ele diz que enumerou todos os problemas e fez as denúncias, apuradas pelo Sindest, direto ao prefeito e que o Sindest vai cobrar pelas providências. “Mesmo porque vamos continuar fazendo esse trabalho”, conclui.