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Os servidores públicos municipais, filiados ao Sindserv, fizeram ontem, no final da tarde, uma manifestação na Praça Mauá, em frente ao Paço Municipal, e se comprometeram em permanecer mobilizados em busca de melhores salários e principalmente pela reposição das perdas dos últimos anos. Eles deram cartão vermelho para a Administração.
A categoria, luta ainda, segundo o presidente do sindicato, Flávio Saraiva, por melhores condições de trabalho, e diz que alguns setores não apresentam condições dignas para o trabalho dos servidores.
Saraiva afirma que a categoria vai decidir nesta sexta-feira (amanhã), em assembleia, se aceita a proposta do Governo, de reajuste de 7,5%.
“Nós tínhamos uma reunião agendada para hoje (ontem), às 14 horas, mas ela não foi realizada, porque a Administração não tem uma outra proposta para ser levada à apreciação da assembleia. O objetivo da reunião era saber se haveria novidade, como fomos informados que não havia e que seria apenas uma reunião para conversar e prestar esclarecimentos, nos negamos a participar”, explicou.
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O sindicalista menciona que, desde a gestão do prefeito Beto Mansur, a categoria soma perdas sobre perdas sem que tenha havido recomposição. “foi assim na gestão do prefeito Papa (João Paulo Tavares Papa) e no primeiro ano do atual Governo Paulo Alexandre. A Administração Municipal tem que entender que queremos negociar as perdas salariais mediante um cronograma. Afinal, Santos é considerada, numa pesquisa, como a segunda cidade mais cara do País, só perde para o Rio de Janeiro”, conclui Saraiva.
Assembleia amanhã
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Os cerca de 4.800 servidores municipais de Santos, filiados ao Sindserv, vão decidir amanhã, em assembleia, às 19 horas, no Sindaport, se aceitam a proposta de reajuste salarial de 7,5% proposto pela Administração Municipal, índice já aceito pelos servidores estatutários, filiados ao Sindest.