Sindical e Previdência

Servidores do INSS em São Paulo decidem continuar em greve

Os servidores já tinham rejeitado, na sexta-feira passada (17), a proposta de reajuste de 21,3%, dividido em quatro anos

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 24/07/2015 às 18:57

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Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em São Paulo decidiram continuar em greve, em assembleia realizada na tarde de ontem (24), realizada na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo (Sinsprev).

Em greve desde o dia 7 de julho, eles reivindicam reajuste de 27,6%, política salarial permanente, paridade salarial entre funcionários na ativa e aposentados e concurso público para reposição do quadro de servidores, entre outras reivindicações.

“Aprovamos a continuidade da greve, por tempo indeterminado. Não tivemos nenhuma proposta concreta do governo para avaliar. Reconhecemos que houve abertura nas negociações, mas o governo ainda não apresentou nenhuma proposta concreta”, disse Tiago Alves Dias, diretor de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo (Sinsprev), em entrevista à Agência Brasil.

Os servidores já tinham rejeitado, na sexta-feira passada (17), a proposta de reajuste de 21,3%, dividido em quatro anos. A categoria reivindica reajuste de 27,6% em uma única parcela.

Uma nova assembleia foi marcada para a tarde da próxima sexta-feira (31). Na quarta-feira (29) haverá um ato unificado dos servidores federais em greve no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), a partir das 14h30.

Os servidores do INSS em São Paulo decidiram continuar em greve (Foto: Matheus Tagé/DL)

No último balanço, divulgado na noite de ontem (23), o INSS informou que, das 264 agências do órgão no estado de São Paulo, 26 estão paralisadas e 122 funcionam de forma parcial. Mas o sindicato apresentou números diferentes. Segundo Dias, a adesão à greve alcançou 70% das agências em todo o estado de São Paulo e, nacionalmente, esse número chega a 80%.

O INSS informou que os segurados que possuam agendamento para atendimento em agência da Previdência Social e que não conseguirem ser atendidos por causa da paralisação terão sua data de atendimento remarcada. O reagendamento, segundo o instituto, será realizado pela própria agência e o segurado poderá confirmar a nova data ligando para a Central 135 no dia seguinte à data originalmente marcada para o atendimento.

O INSS também informou que vai considerar a data originalmente agendada como a data de entrada do requerimento para evitar qualquer prejuízo financeiro nos benefícios dos segurados.

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