Sindical e Previdência
Protesto foi realizado nesta quinta-feira (21) em frente a uma agência localizada no Gonzaga
Protesto foi realizado nesta quinta-feira (21) / Divulgação
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O Sindicato dos Bancários realizou um protesto em frente a agência do Banco do Brasil, localizada na Avenida Ana Costa, 486, no Gonzaga, das 10h às 12h, desta quinta-feira (21). Houve distribuição de carta aberta, colagem de cartazes, faixas e som para esclarecer aos funcionários, clientes e à população, o prejuízo que a restruturação causará, segundo o sindicato, com fechamento de agências e as demissões voluntárias. O movimento sindical, ainda propõe uma paralisação nacional no próximo dia 29.
A reestruturação prevê o fechamento de quase 400 agências e outras unidades do Banco do Brasil (BB), além da demissão de 5 mil funcionários.
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O governo federal diz que vai fechar “361 unidades, sendo 112 agências, 7 escritórios e 242 Postos de Atendimento (PA)”, além da conversão de 243 agências em postos de atendimento e a ‘transformação’ de 145 unidades de negócios em Lojas BB, estes dois últimos, sem gerentes e guichês de caixa. Tudo no primeiro semestre de 2021.
“Nenhum outro banco facilita empréstimos com juros mais baixos aos micros, pequenos e médios agricultores; empresas e comércio em geral, instalados em pequenas cidades. Financia esporte, cultura e outras áreas sociais. A importância para a sociedade brasileira, fomento de empregos e riquezas à nação é extraordinária e essencial ao País! Os bancos privados só objetivam o lucro, sem se importar com os brasileiros!", ressalta Eneida Koury, presidente do Sindicato e funcionária do Banco do Brasil.
Duas agências podem ser fechadas em Santos
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Em Santos, duas agências serão desativadas nos planos do banco. A agência Santista, rua Dom Pedro II, 49, Centro e o Posto de Atendimento que fica na esquina do canal 5 com Epitácio Pessoa, Av. Almirante Cochrane, 47, Embaré.
“A população será prejudicada. Passará a contar com uma rede de agências menor, com menos funcionários. Algumas cidades ficarão sem agências. O atendimento vai ser ainda mais precarizado”, diz André Elias, dirigente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e bancário do BB.
Sindicato já havia paralisado várias unidades dia 15
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Em Santos, no último dia 15, como protesto, foram paralisadas as agências da Rua XV de Novembro, 195 e a unidade que fica Rua Dom Pedro II, 49, das 7h às 11h, ambas no Centro.
“Temos que conscientizar clientes, parlamentares, prefeitos e para a população em geral os prejuízos que a proposta do governo federal e da direção do Banco do Brasil pode provocar. Vivemos uma pandemia, estamos com mais de 14 milhões de desempregados e eles querem demitir 5 mil pessoas, fechar agências que atendem cidades isoladas do interior, além de tentarem desmontar um banco público essencial para a economia brasileira”, aponta Eneida Koury.
Até o dia 28 deste mês, os bancários serão mobilizados nas redes sociais, com abaixo-assinado, reuniões com os funcionários nos locais de trabalho, colagens de cartazes e panfletagens.
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Luta por direitos
Conforme a programação de luta dos funcionários e sindicato, será acionado o Ministério Público do Trabalho para a obtenção de informações sobre a reestruturação. As entidades vão promover ações judiciais para garantir ao bancário direitos básicos, como garantia à estabilidade financeira para quem recebe gratificação/comissão por longo período (nos termos da súmula 372/TST); manutenção do salário para quem teve o cargo renomeado, porém continua com idênticas atividades, havendo ilegalidade no rebaixamento salarial e o não desconto em conta corrente de valores relativos a bolsa de estudos.