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Convocar a sociedade brasileira a se empenhar na eliminação das jornadas desumanas no transporte de cargas, em nome da segurança de todos nas estradas e da prevenção de acidentes de trânsito. Essa foi uma das resoluções do 1° Congresso Regional do Trabalho Seguro no Transporte Rodoviário, ocorrido na semana passada, nos dias 21 e 22, em Campinas (SP).
Organizado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP-15ª região), o evento aprovou a chamada ‘carta de Campinas’, com várias propostas.
Essa carta requer a aplicação da Lei 12.619/2012 e será entregue, nesta semana, à presidente Dilma Rousseff (PT). Será também lida em plenário do Congresso Nacional pelo senador Paulo Paim (PT-RS).
O presidente da Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado de São Paulo, Valdir de Souza Pestana, também organizador do congresso, estará em Brasília, nesta semana.
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Ele reclama que Dilma já vetou trechos importantes da lei, como os pontos de parada, nas estradas, para descanso dos caminhoneiros, e espera que ela reconsidere esses atos.
“A presidenta perdeu a oportunidade de, nos leilões das rodovias federais, obrigar os empresários, nos contratos de concessão, a construírem esses pontos”, pondera Pestana.
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Também presidente do Sindicato dos Rodoviários de Santos e região, ele acha que Dilma tem cedido a pressões do agronegócio e do empresário de transporte Nélio Botelho.
Presidente do Movimento União Brasil Caminhoneiro, Botelho, segundo Pestana, estaria convencendo setores da CUT (Central Única dos Trabalhadores) a lutar contra a lei.
A Federação das Empresas de Transporte de Carga do Estado de São Paulo, por outro lado, segundo o sindicalista, apoia a lei e também organizou o congresso de Campinas.
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