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Os oito dirigentes sindicais representantes dos trabalhadores portuários no Conselho de Autoridade Portuária (CAP) de Santos tomam posse hoje, às 14h30, durante a 368ª Reunião Ordinária do órgão. As designações atenderam ao disposto na Portaria nº 244, publicada pela Secretaria de Portos em novembro do ano passado.
Os quatro conselheiros titulares e respectivos suplentes foram escolhidos pelas três federações que representam os portuários em todo território nacional: Federação Nacional dos Estivadores (FNE), Federação Nacional dos Conferentes, Consertadores, Vigias, Trabalhadores de Bloco e Arrumadores (FENCCOVIB) e Federação Nacional dos Portuários (FNP).
O presidente do Sindicato dos Conferentes, Marco Antonio Sanches, será o representante titular nomeado pela FENCCOVIB, cabendo à suplência ao presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Bloco, Jozimar Bezerra de Menezes. Já o presidente do Sindicato dos Estivadores de Santos, Rodnei Oliveira da Silva, foi designado membro titular pela FNE. Ele terá o também estivador João Carlos Ribeiro como adjunto.
O presidente do Sindicato dos Operadores de Guindastes e Empilhadeiras do Estado de São Paulo (Sindogeesp), Guilherme do Amaral Távora, será titular, representando a FNP. Na suplência estará o presidente do Sindaport, Everandy Cirino dos Santos.
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Com direito a uma segunda nomeação por conta dos empregados na administração do porto de Santos, a FNP nomeou conselheiro titular o presidente do Sindicato dos Operários Portuários em Capatazia (Sintraport), Robson Apolinário, que terá como eventual substituto o presidente da Associação dos Conferentes de Capatazia, Pedro Luiz Pacheco.
Marco Sanches encara o novo desafio com otimismo. “Mesmo transformado em órgão consultivo, o CAP seguirá como um dos principais palcos não só para se discutir os problemas do seguimento como também para se delinear os estudos e projetos visando o progresso e o desenvolvimento do Porto de Santos”. O conferente é vice-presidente da Fenccovib.
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Vigente desde junho de 2013, a nova Lei dos Portos - 12.815 retirou do colegiado suas atribuições deliberativas, o que desagradou os sindicalistas. “Foi sem dúvida alguma o ponto negativo do atual marco regulatório e um grande retrocesso para o sempre saudável debate da questão portuária”, disse Guilherme do Amaral.
Para Rodnei Oliveira da Silva, as primeiras reuniões serão decisivas para o futuro do colegiado.