22 de Setembro de 2024 • 10:18
Hoje é dia de expectativa para cerca de 9,3 milhões de aposentados do INSS de todo o País que lutam há vários anos por aumento real. A esperança é de que eles obtenham o mesmo reajuste concedido ao salário-mínimo, conforme votação aprovada pelo Congresso Nacional. É que, o prazo para o Governo Federal vetar ou não a política de reajuste, será encerrado hoje. Segundo fontes do Palácio do Planalto, a presidente Dilma vai vetar o novo reajuste igual para todos os aposentados do INSS, e anunciar uma nova proposta: a troca dos índices de inflação para a correção dos benefícios acima do mínimo.
Ela pretende substituir o atual Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo IBGE, e aplicar o IPC-CI, índice da Fundação Getúlio Vargas (FGV), fato que está desgostando o movimento sindical e entidades de aposentados.
A diferença entre dois medidores, segundo eles, está no perfil de família e no peso dos itens da cesta de preços. O IPC-C1 é chamado de inflação da baixa renda, pois considera os custos de famílias com renda entre um e 2,5 mínimos.
O INPC, por sua vez, tem maior abrangência ao levar em conta a renda de famílias que recebem de um a seis mínimos.
O Governo Federal usa como alegação que o IPC-C1 mede a inflação de uma faixa de renda mais próxima à dos aposentados e pensionistas, que estão na faixa máxima de três salários-mínimos.
As centrais sindicais prometem ampla mobilização já a partir de amanhã em Brasília, pedindo que o reajuste seja igual ao do mínimo. Eles se baseiam no fator do INPC deste ano estar em 6,8%, e o IPC-C1, em 7,01% e o reajuste igual ao do mínimo, em 8,5%.
Dos quase 33 milhões de segurados do INSS, cerca de 9,3 milhões ganham acima do mínimo e lutam há vários anos por aumento real. A Constituição diz apenas que o reajuste deve seguir o índice inflacionário, sem citar, qual índice deve ser usado.
As entidades dos aposentados alegam que vão fazer muito barulho para derrubar um possível veto presidencial para o aumento igual ao do salário mínimo e prometem muita pressão para derrubar o possível veto presidencial.
A Confederação Brasileira dos Aposentados (Cobap) está mobilizando a categoria para estar, a partir de terça-feira em Brasília para pressionar parlamentares e o Governo Federal a manter a votação do Congresso Nacional que reajusta todas aposentadorias no mesmo índice do salário mínimo. “Já demos mostras de nossa força, quando fizemos muito barulho, durante a votação no Congresso, e vamos outra vez, nos mobilizar em busca desse reajuste, que é nossa bandeira de luta”, disse o presidente da entidade Warley Martins.
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