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Aposentados, deputados e senadores vão participar hoje de audiência pública para tratar sobre a emenda à Medida Provisória (MP) 672/2015, que estende às aposentadorias e pensões à valorização do salário mínimo de 2016 a 2019, o que vai propiciar reajuste aos aposentados que ganham acima do piso nacional.
A audiência será realizada na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado e, de acordo com o presidente da Confederação Brasileira de Aposentados (Cobap), Warley Martins, “é de extrema e absoluta importância a participação de todos que lutam por dignidade aos aposentados”.
A Cobap convocou todas as federações e entidades filiadas para participarem da audiência, a partir das 14h30, na CDH do Senado Federal, e mostrar ao Governo e ao Congresso Nacional, que os aposentados estão mobilizados, pois o reajuste a quem ganha acima do salário mínimo é uma bandeira de luta da categoria.
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Renan dá apoio
A Cobap e as Centrais Sindicais se reuniram, na semana passada, com o presidente do Senado, Renan Calheiros, para tratar sobre a proposta da política de valorização do salário mínimo (MP 672-15) e sobre as novas regras da aposentadoria (MP 676-15).
Aprovada integralmente na Câmara dos Deputados, a política de valorização do salário mínimo traz uma emenda que estende às aposentadorias e pensões a mesma valorização do mínimo. “Há tempos estamos lutando por essa igualdade e já obtivemos boas vitórias nesta casa”, disse o presidente da COBAP, Warley Martins.
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Segundo Renan Calheiros a causa dos aposentados “é muito importante” para o Senado e possivelmente a Casa não fará mudanças nesse ponto da MP.
Já a votação do veto presidencial à fórmula 85/95 deverá ser adiada para agosto.
Aposentado quer benefício cultural
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A concessão de meia-entrada para idosos em shows, teatros e eventos culturais foi tema de debate na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado e deverá voltar à pauta de debates na próxima semana.
Para o ministro da Cultura, Juca Ferreira, é importante que se chegue a um consenso, pois a meia-entrada para estudantes e aposentados propicia a inclusão social, mas são cobradas hoje com valor de entradas inteiras. “A meia-entrada na real é uma inteira. E a inteira é estratosférica. Vamos encontrar uma saída “, disse.