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O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Santos e Região, Herbert Passos Filho, participou, junto com dirigentes da Força Sindical, do congresso da central Force Ovriére (Força Operária - FO), em Tours, na França. “A exemplo do Brasil, na França, e em vários países da Europa, os conflitos trabalhistas e sociais também estão mobilizando trabalhadores, pois existe uma crise econômica que é mundial”, diz o sindicalista.
Passos, que também é secretário de Meio Ambiente e coordenador setorial dos Químicos da Força, esteve non evento internacional acompanhado pelo membro da diretoria executiva, Gilson Martins de Oliveira e do secretário adjunto de raça e etnia da Força Sindical SP, e Heitor Danilo Apipe, diretor do Sindicato dos Químicos da Baixada Santista. O evento contou com delegações de 23 países numa organização que envolveu mais de 3000 delegados representando as quase 2.500 representações sindicais filiadas.
Herbert Passos relata que Central Operária da França foi uma das primeiras a apoiar a criação da Força Sindical. “Em um momento em que todas as forças políticas eram contra nós, no Brasil, e sempre se manifestaram com opiniões comuns e de consulta recíproca com o Brasil”.
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Ele resume a importância do evento. “Realizado em momento de conflitos e emoções afloradas na sociedade francesa, o Congresso aconteceu de forma democrática e legitimidade inerente aos costumes franceses”, destacou o sindicalista santista.
“Além das dicotomias étnicas que geram conflitos no momento atual do país, que vitimaram inclusive um delegado sindical da corporação policial, filiado à central FO, durante o atentado à redação do “Charlie Hebdo”, também atravessam uma tentativa do governo atual de rever a representação política territorial existente”.
Segundo Passos, na França, assim como no Brasil, a precarização dos contratos de trabalho, novas formas flexibilizadoras dos contratos de trabalho e a perdas de direitos sociais têm sido o resultado da crise econômica mundial: “O trabalhador, em qualquer lugar do mundo, não pode pagar essa conta. A luta do trabalhador é mundial, pois toda crise é uma ferramenta de transferência de renda dos mais pobres para os mais ricos”, finaliza Herbert Passos.
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