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Os portuários vão deflagrar greve amanhã e na quinta- feira. A decisão era a de parar só amanhã, conforme decisão da plenária nacional das categorias realizada em Belém, na semana passada. Entretanto, os portuários e avulsos decidiram estender em mais um dia o movimento grevista em solidariedade ao Dia Nacional de Luta, que se realiza na quinta-feira, com greves e protestos em todo o País.
Essa segunda decisão foi tomada após reunião entre sindicalistas da Força Sindical e presidentes das entidades representativas de trabalhadores portuários, em Brasília, na última quarta-feira.
Durante a reunião, ficou decidido que a greve do dia 10(amanhã) é pela luta pelo cumprimento da Convenção 137 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que garante ao trabalhador portuário registrado a prioridade na contratação. Mas, pela nova Lei dos Portos, os novos terminais ficam desobrigados a ter que contratar os portuários por meio do OGMO (Órgão Gestor de Mão de Obra).
Já a greve do dia 11 é em solidariedade ao Dia Nacional de Luta com greves e mobilizações, organizada pelas centrais sindicais. Esta mobilização é pela luta contra a inflação, por mudanças na política econômica, fim do fator previdenciário e redução da jornada de trabalho.
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A principal reclamação do setor é o fato de a lei dos portos, regulamentada na sexta-feira, dia 28 de junho, pela presidente Dilma Rousseff, não obrigar os novos portos privados a contratar trabalhadores vinculados ao OGMO (Órgão Gestor de Mão de Obra), entidade que cuida do registro e do treinamento dos funcionários da categoria, entre outras funções.
O anúncio de paralisação em Santos foi feito pelo presidente do Sindicato dos Estivadores, Rodnei Oliveira da Silva, cuja categoria ainda resiste, com protestos e manifestações, contra a nova legislação portuária.
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