Sindical e Previdência

Portuários iniciam a campanha salarial

Categoria, que definiu em Brasília os itens da pauta de reajustes para este ano, diz que está mobilizada para avançar em novas conquistas

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 27/03/2015 às 20:08

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Pauta salarial unificada para todos os empregados de Companhias Docas do país, mas caso não haja negociação com o Governo uma mobilização de doqueiros de todo País será realizada em Brasília na última semana de julho.

Essa foi uma das decisões tomadas por líderes sindicais de vários portos do Brasil e que estiveram reunidos entre os dias 17 e 18 na capital federal, e já estão preparando a categoria para uma mobilização nacional.

O presidente do Sindicato dos Empregados na Administração Portuária (SINDAPORT), Everandy Cirino dos Santos, participou do encontro e ressalta que sobre o acordo coletivo 2015/2016 dos portuários das Companhias Docas foi definido o dia 31 de março como data para a realização de uma assembleia nacional.

“Nossa data base é 1º de junho, por isso realizaremos uma assembleia em cada porto com a categoria para aprovação da pauta de negociação no dia 31 de março. Sendo que no dia seguinte, o documento deverá ser protocolado nas empresas portuárias”, explica o sindicalista.

As lideranças sindicais também deliberaram o dia 31 de julho, próxima terça,  como prazo máximo para o fechamento dos acordos coletivos 2015/2016, sendo que na última semana de julho todos os sindicalistas portuários deverão estar em Brasília para mobilização junto aos órgãos oficiais, caso não tenham avançado as negociações.

“Infelizmente, existem Companhias Docas que até agora ainda não assinaram o acordo coletivo 2013/2014. O que na nossa avaliação é um desrespeito com a categoria”, afirma Everandy Cirino.

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A campanha salarial envolve trabalhadores portuários de todo País (Foto: Matheus Tagé/DL)

Reivindicações da categoria envolve PLR

O presidente do Sindaport, que participou do encontro junto com o diretor tesoureiro do sindicato, Valdir Pfeifer da Silva Junior, ressalta que as lideranças têm a mesma opinião sobre a forma de atuação da Campanha Salarial deste ano. Por isso foi discutida a importância das mobilizações envolvendo as bases no debate regional e nacional.

Entre as reivindicações da categoria, em caráter nacional estão reajuste/reposição salarial da inflação do período 1.º de junho de 2014 a 31 de maio de 2015; manutenção integral das clausulas sociais vigentes; ganho real (percentual a ser estabelecido de acordo com estudos do DIEESE); Plano de Cargos, Carreiras e Salários e PLR (Participação nos Lucros e Resultados), cada base irá definir qual modalidade irá adotar devido à realidade de cada empresa.

Guarda Portuária

Além da discussão sobre o regulamento da corporação, foi definido que vamos manter a luta contra o Projeto de Lei 4.330 que trata da terceirização. Esse PL, que há 11 anos está em tramitação na Câmara dos Deputados, prevê a contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade da empresa. Atualmente, a Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que rege a terceirização no Brasil, proíbe a contratação para atividades-fim das empresas.

Portus

As lideranças sindicais decidiram manter permanentemente a luta pela realização do equilíbrio financeiro do instituto e buscar uma negociação com o governo federal para a solução definitiva. Reuniões devem ser marcadas para se buscar um consenso sobre o assunto.

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