Sindical e Previdência

Portuários e Embraport fecham acordo de 30 dias

Depois de ocuparem pela segunda vez na semana um navio atracado no terminal da Embraport, os trabalhadores portuários celebraram um acordo de 30 dias com a direção da empresa

Publicado em 29/09/2013 às 23:38

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Depois de ocuparem pela segunda vez na semana um navio atracado no terminal da Embraport na noite desta sexta-feira, os trabalhadores portuários avulsos ligados ao Sindicato dos Estivadores e Sindicato dos Operários de Capatazia (Sintraport) celebraram um acordo de 30 dias com a direção da empresa.
 
Firmado na tarde deste sábado (28), em reunião realizada na sede do Sindicato dos Metalúrgicos, na capital paulista, o instrumento normativo provisório prevê que as operações sejam realizadas de maneira paritária pelos sistemas avulso, via Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo), e empregatício, via Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Segundo o acordo, durante esse período, quando os trabalhos forem executados por equipes ou "ternos" pares, metade será de funcionários da empresa e a outra parte composta por avulsos. Quando forem ímpares, como três equipes, por exemplo, duas serão convocados através do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo) e uma será composta pelos empregados da Embraport.

A norma vale tanto para estivadores quanto para os operários da capatazia, ou seja, nas operações realizadas em terra e a bordo das embarcações. Nesse período, as categorias esperam continuar negociando com a empresa visando à solução definitiva do impasse. Uma nova rodada de negociações está agendada para o dia 8, na sede do Ministério do Trabalho, em Brasília.

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O acordo foi firmado na tarde deste sábado (28), em reunião realizada na sede do Sindicato dos Metalúrgicos, na capital paulista (Foto: Luiz Torres/DL)


Para o presidente do Sindicato dos Estivadores, Rodnei Oliveira da Silva, o encontro foi satisfatório. "Foi bom porque as atividades foram reguladas pelos próximos trinta dias, e esperamos avançar nas negociações com a direção da Embraport para garantir o mercado de trabalho das categorias".

O dirigente deixou claro que ao término do prazo estabelecido para a "trégua", não aceitará a vinculação de 100% da mão de obra. "Não tem como retroceder já que ficou constatado que a prestação avulsa é mais viável, não só economicamente como também operacionalmente, na medida em que houve a concordância por parte da empresa na utilização de um maior número de avulsos do que vinculados nas requisições de serviços em número de ternos ímpares", esclareceu.

A retomada das negociações foi viabilizada pelo deputado federal e presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força. "É um líder nato e se coloca sempre à disposição da classe trabalhadora", disse Rodnei, que também destacou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Miguel Eduardo Torres, que intermediou a reunião.

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