Sindical e Previdência
A exemplo do que ocorreu no último dia 24, a greve nacional articulada pela Federação Nacional dos Portuários, mais uma vez não terá a participação dos portuários santistas
Continua depois da publicidade
Os empregados da Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo) descartaram qualquer paralisação das atividades no Porto de Santos amanhã, 30 de janeiro. A decisão foi tomada em assembleia.
Desta forma, a exemplo do que ocorreu no último dia 24, a greve nacional articulada pela Federação Nacional dos Portuários (FNP), mais uma vez não terá a participação dos portuários santistas. Na sexta-feira passada, diversos portos administrados pelo Governo Federal tiveram suas operações suspensas pelo período de seis horas.
A greve parcial afetou os seguintes portos: Maceió, Vitória, Natal, Paranaguá, Rio de Janeiro, Angra dos Reis, Niterói, Sepetiba, Vila do Conde, Belém, e os portos baianos de Salvador, Ilhéus e Aratu, de acordo com a FNP. Amanhã, quinta-feira, a paralisação está prevista para ocorrer pelo período de 24 horas.
"A categoria optou pela continuidade das tratativas com Brasília, e por tal a greve está descartada", disse o presidente do Sindaport, Everandy Cirino dos Santos. Para o dirigente, a paralisação dos doqueiros de Santos poderia significar um grande retrocesso no âmbito negocial.
O sindicalista esclarece que as conversas com a direção da Codesp e representantes da Secretaria Especial de Portos estão avançando gradativamente. "Traçamos metas e objetivos e aos poucos estamos obtendo alguns resultados satisfatórios", ressaltou.
Também vice-presidente da FNP, Everandy Cirino enaltece a luta da categoria nos demais portos estatais. "Apesar da não participação dos portuários de Santos, que momentaneamente se dá por motivos pontuais e estratégicos, queremos deixar registrado o nosso total apoio e solidariedade aos demais companheiros do país".
Continua depois da publicidade