Continua depois da publicidade
Estivadores e trabalhadores avulsos do Sintraport realizaram, ontem (20), mais uma manifestação contra a Embraport, que não quer prorrogar o acordo para requisitar as categorias para trabalho em navios atracados no terminal portuário da empresa, no lado esquerdo do Estuário.
Os trabalhadores fizeram barricadas e atearam fogo em pneus, bloqueando a estrada particular que dá acesso ao porto da Empresa Brasileira de Terminais Portuários (Embraport).
Com bombas e fogos de artifícios, os avulsos fizeram muito barulho, interrompendo por quase uma hora o trecho da estrada, não permitindo a movimentação de cargas na Ilha Barnabé, local onde está localizado o terminal privativo da Embraport.
Na noite de quinta-feira, uma reunião que demorou quase seis horas, no Sopesp, não chegou a nenhuma definição. Avulsos estão propondo trabalho a bordo dos navios mediante pagamento por produção, mas acordo está difícil, conforme alegam os sindicatos envolvidos (Estiva e Sintraport).
Uma nova reunião ocorreu ontem cedo, entre os sindicalistas e a Embraport, e, mais uma vez, terminou sem acordo. O presidente do Sindicato dos Estivadores, Rodnei Oliveira da Silva, Nei, diz que a categoria está disposta a lutar até o fim e não desistir e nem abrir mão do mercado de trabalho.
“A Embraport quer otimizar a operação e nós concordamos com eles. Estamos propondo uma equipe de 18 homens por navio, fazendo todas as funções e cobrando por contêiner, mas empresa não quer o acordo”, justifica.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade