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Petroleiros da Baixada Santista, em campanha salarial, vão paralisar suas atividades hoje, numa greve nacional unificada em busca de um reajuste digno e contra o leilão do Campo de Libra na camada pré-sal — agendado para 21 de outubro pelo Governo Federal.
Há possibilidade da greve ser estendida por tempo indeterminado. Categoria promove também atos e manifestações de rua nas principais capitais do País.
Na Baixada Santista, haverá paralisação na Refinaria Presidente Bernardes de Cubatão (RPBC) — uma das principais e mais antigas unidades de refino da companhia. O Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista pretende ainda mobilizar os trabalhadores dos terminais Alemoa, em Santos, e Pilões, em Cubatão.
Além disso, no Litoral Norte também deve haver protesto na Unidade de Tratamento de Gás de Caraguatatuba (UTGCA) e no Terminal Almirante Barroso (TEBAR), em São Sebastião.
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Em relação a campanha salarial, o Sindipetro diz que a categoria aguarda por uma proposta salarial da Petrobras que atenda as reivindicações dos petroleiros, que estão em plena campanha e exigem 16,53% de aumento real no salário base e revisão do plano de cargos, dentre outros benefícios.
A empresa está oferecendo, segundo os sindicalistas, apenas a inflação pelo IPCA (6,09) e um abono que é 50% inferior ao oferecido no ano passado. “Na prática, a empresa está querendo renovar praticamente todas as cláusulas do último acordo coletivo de trabalho. Apresentamos uma pauta de reivindicações com mais de 200 cláusulas e a empresa não atendeu nenhuma delas”, afirma Cesar Caetano, coordenador-geral do Sindipetro.
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Segundo Ademir Parrela, secretário-geral da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), que agrega cinco sindipetros, a ideia é que toda a sociedade se some à luta contra o leilão. “
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