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Os petroleiros do litoral paulista decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. A categoria decidiu, na noite de ontem (18) deflagrar greve para reivindicar reajuste salarial e também para fortalecer a luta contra o leilão do Campo de Libra, o primeiro do pré-sal, que está marcado para segunda-feira (21) no Rio de Janeiro. Na próxima terça-feira (22), os grevistas fazem assembleia para avaliar a paralisação.
Desde quinta-feira (17), informou o Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista (Sindipetro-LP), a categoria já vinha atrasando em três horas o início do trabalho na refinaria de Cubatão e na unidade de tratamento de gás de Caraguatatuba e também nas plataformas de Merluza e Mexilhão.
No dia 17 de outubro, a Petrobras se pronunciou por meio de nota sobre as greves dos petroleiros em todo o país. “A companhia tem como prática nesse tipo de mobilização tomar todas as medidas necessárias para garantir suas operações, de modo a não haver qualquer prejuízo às atividades da empresa e ao abastecimento do mercado, sendo mantidas as condições de segurança dos trabalhadores e das instalações da companhia”, informou a empresa. Sobre a campanha salarial, a Petrobras informou ter feito uma série de negociações com os sindicatos para apresentar a proposta.
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Ontem (18), a juíza federal Carla Cristina de Oliveira Meira, substituta da 21ª Vara Federal Cível em São Paulo, indeferiu o pedido de liminar em ação popular que pedia a suspensão do leilão.
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