Sindical e Previdência

Nova greve vai parar o País dia 30 de agosto

Definição ocorreu na abertura do congresso sindical em Praia Grande

Publicado em 25/07/2013 às 12:40

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“Fora Dilma, viva o Brasil e viva o trabalhador brasileiro” foi a frase de protesto contra o Governo Federal mais ouvida ontem e proferida por cerca de 4 mil vozes de sindicalistas de todo o País, que lotaram o Ginásio de Esportes Falcão, em Praia Grande, na abertura do 7º Congresso  da Força Sindical.

Os representantes dos trabalhadores aprovaram com gritos, apitos e aplausos a nova greve geral definida para ocorrer em 30 de agosto. O esquema de paralisações, entretanto, será definido hoje, segundo dia do congresso  sindical.
O Governador Geraldo Alckmin não compareceu, pois acompanhava a visita do Papa Francisco, em Aparecida do Norte, mais segundo sua assessoria, ele virá a Praia Grande amanhã, para o encerramento do evento.

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Sindicalistas erguem faixas e cartazes com a frase  “fora Dilma” durante congresso (Foto: Matheus Tagé/DL)

O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, foi quem comandou a abertura do congresso, que contou com as presenças do ministro do Trabalho, Manoel Dias, secretário do Emprego e Relações do Trabalho, Carlos Andreu Ortiz, superintendente do Trabalho e Emprego de São Paulo, Luiz Antonio Medeiros, deputados estaduais e federais, vereadores da Baixada Santista e inúmeros sindicalistas da Região e de todos os cantos do País, cujos sindicatos são filiados à Força Sindical.

Antes desta data, em 6 de agosto serão realizadas manifestações contra o PL 4330/2004 que amplia as terceirizações.

Vaias e “fora Dilma”

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, ao fazer pronunciamento e mencionar o nome da presidente Dilma Rousseff, foi interrompido por vaias e apitaços, mas conseguiu dar a volta por cima: “que bom companheiros, que hoje vocês podem vaiar, pois quando eu era jovem não podia protestar e nem fazer manifestações. É a democracia que hoje respiramos e vivemos”.

E prosseguiu: “o mais importante para os trabalhadores é a democracia porque não tem avanço se não tivermos o povo nas ruas”, declarou o ministro, que antes enfatizou em entrevista ao Diário do Litoral, como positivo o número de empregos criados no País, “enquanto o mundo tem 200 milhões de desempregados”, justificou.

O secretário do Trabalho, Carlos Ortiz, também em entrevista ao DL, disse que o Governo do Estado está  investindo na qualificação profissional para evitar sucateamento das indústrias e  a importação de mão-de-obra para ocupar postos de trabalhadores brasileiros. “Temos planos e metas nessa direção”, concluiu.

Já, Luiz Carlos Motta, presidente da Fecomerciários, que representa 2,5 milhões de comerciários no Estado de São Paulo, justificou a mobilização como necessária para se obter vitórias. “Recentemente, os comerciários se mobilizaram em busca da regulamentação da profissão e conseguiu essa importante conquista, que era aguardada há muitos anos”.

João Inocentini, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados antecipou ao DL que, no dia 13 de agosto, os aposentados vão invadir os postos do INSS de todo o País em protesto contra o Governo Federal. “O Governo não atende nossas reivindicações e temos que agir”.

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