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O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) chama a categoria da região para participar da vigília na Assembleia Legislativa (Alesp) que acontece na próxima terça-feira. Na ocasião serão votados os projetos de lei complementar (PLC) 19 e 20.
O ônibus sairá às 13 horas do dia 23, da subsede da Apeoesp, que fica na Rua Alexandre Herculano, 169, no Gonzaga, em Santos. O transporte será gratuito.
O diretor estadual da Apeoesp, Carlos Amado, lembra que além da subsede, o transporte também poderá partir de outras cidades atendidas pela regional da Baixada Santista, desde que haja número suficiente de inscritos no município.
Os interessados em participar da vigília devem se inscrever até as 16 horas do dia 22 (segunda-feira). A inscrição pode ser feita por telefone pelos números 3221-3096 ou 3301-2891. É necessário informar o nome, número do RG e telefones de contato. Todas as 93 subsedes da entidade participarão da vigília.
De acordo com Amado é importante que a categoria compareça a Alesp para pressionar os parlamentares com o objetivo de assegurar os direitos dos professores.
Votação PLC
Segundo diretor estadual da Apeoesp, o PL19 que dispõe sobre a contratação de docentes temporários por um período de um ou dois anos, é prejudicial à categoria. O PL prevê que ao fim do contrato, o professor temporário tenha passe por um período de 200 dias afastado da rede para voltar a lecionar no Estado.
"Isso aumenta a rotatividade, que é prejudicial tanto para a categoria, como para o aluno que não conseguirá criar um vínculo com o professor", afirmou Amado que criticou o longo período de carência.
Já o PL 20 prevê que após passarem no concurso público, os professores teriam que fazer um curso de capacitação de 360 horas aulas (quatro meses), passar em uma nova prova, para então serem efetivados.
"Desta forma a contratação não é imediata. Além disso, o treinamento deve ser contínuo e para todos os professores, não só para aqueles que prestarem concurso", diz Amado.
Como solução a Apeoesp defende que a cada quatro anos seja feito concurso público classificatório que leve em consideração além da nota, o tempo de serviço e títulos do professor.
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