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Na manhã de segunda-feira, último dia 2, representantes do Ministério Público do Trabalho de São Paulo (MPT-SP), da Justiça do Trabalho e da Polícia Civil estiveram no local onde, em agosto deste ano, ocorreu o desabamento de uma obra que causou a morte de dez trabalhadores, para acompanhar coleta de material que será utilizada na perícia técnica determinada na ação civil pública em tramite na 63ª Vara do Trabalho.
O MPT-SP defende que todas as empresas relacionadas na ACP, JAMS Empreendimentos Agrícola Ltda, Magazine Torra Torra São Mateus Ltda e Salvatta Engenharia Ltda, são responsáveis pelos danos causados aos trabalhadores e à coletividade, porque descumpriram a legislação municipal que estabelece as condições para a realização de obras de construção, reformas, ampliação ou alterações nos imóveis na capital, bem como a legislação trabalhista aplicável ao trabalho na construção civil. “A legislação não foi respeitada, inclusive a trabalhista, que exige que todos os riscos ambientais sejam avaliados antes do início de uma obra”, explicou Elisiane dos Santos, procuradora do Trabalho.
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Responsabilidade
Um Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta proposto pelo MPT-SP logo após o desabamento da obra estabeleceu providências emergenciais por parte da Salvatta Engenharia Ltda, para que os trabalhadores sobreviventes recebessem hospedagem, alimentação, ajuda de custo, atendimento médico e psicológico, durante o período em que permanecerem na cidade de São Paulo, até que recebessem as verbas rescisórias devidas e retorno ao Maranhão, de onde partiram para trabalhar em São Paulo.
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